O livro é basicamente um diário de memórias de quando, no início do Século XX, a autora morou no Quênia, onde tinha uma fazenda de café com o marido, que logo dá o fora e deixa o empreendimento nas mãos de Karen. Sem dúvida, foi uma vida dura. Cuidar da terra, ficando à mercê do clima e de elementos que não podem ser controlados (como as ondas de gafanhotos), é arriscado em qualquer época, principalmente num tempo em que não havia automatização, tudo era na base da força humana e dos animais de tração. E havia o isolamento pela distância e pelos meios de comunicação e transporte do período. Ou seja, era bem difícil mesmo.