Ainda no espírito de
revival grunge do post anterior, peguei a galocha e a capa de chuva e fui ao SWU finalmente assistir a um show da minha banda grunge favorita:
Alice in Chains. A longa espera de 20 anos valeu a pena.
A banda já chegou arregaçando com
“Them bones” e foi enfileirando hits e introduzindo músicas novas. Nem a chuva incessante que se intensificou durante o show esfriou os ânimos. O público pulava e cantava os hinos
grunge com empolgação. A banda estava mais afinada do que nunca e o novo vocalista, William Duvall, segurou a onda muito bem.
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William DuVall em ação |
Na sequência, encerrando a noite e os três dias de festival, veio o
Faith No More. O que dizer do show? Como sempre, perfeito! Trouxeram um cenário meio candomblé, um poeta pernambucano e um coral de jovens da Favela do Heliópolis. Misturaram hits com músicas menos conhecidas e não deram descanso durante uma hora e meia de show. Ah... e tem o Mike Patton, né? Como não amar aquele doido que vai ficando mais e mais possuído no decorrer da apresentação? Canta, dança, interage em português, solta palavrões, assume a câmera que filmava o show, cai do banquinho, vai pra galera... ah, sim, continua gato, supersimpático e cantando muito.
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Mike Patton numa vibe pai de santo |
Quanto ao festival em si, posso dizer que a sustentabilidade passou longe. A montanha de copos plásticos e latinhas pelo chão era impressionante. OK, eles vão reciclar depois, mas será que não seria melhor pensar em uma alternativa. Sei lá, tipo entregar um daqueles copos que desmontam quando você compra o ingresso e você teria que usá-lo durante o festival. Do contrário, pagaria uns R$5,00 por copo utilizado. Sei que pensar em cobrar um valor desses por copo parece absurdo, mas infelizmente as pessoas só se mexem quando o bolso é afetado.
Tirando a falta de civilidade de algumas pessoas e o número realmente insuficiente de lixeiras, o resto até que foi bem. O esquema de ida e volta com ônibus do festival funcionou melhor do que eu imaginava. O busão saiu na hora daqui da rodoviária do Tietê e levou só uma hora e meia para chegar em Paulínia, que é o tempo que eu demoraria para ir ao outro lado da cidade no Estádio do Morumbi, por exemplo. Na volta, apesar do cansaço para andar até a rodoviária, não teve muita fila de espera. Só uma meia hora, o que é razoável, considerando o número de pessoas no festival. Melhor do que os coitados que optaram por ir de carro e depois tiveram que pagar trator para desatolar os veículos no estacionamento oficial do evento.
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No metrô: Fácil de saber quem voltava do show |
O saldo? Positivo. Para mim festival de música é isso aí: passar um tempo com os amigos, assistir a ótimos shows (e alguns nem tão bons assim), pegar fila no banheiro, comer porcarias, estar sujeita a intempéries, muito cansaço e alguns machucados no pé, mas, no fim, ter vivenciado uma experiência única da qual me lembrarei para o resto da vida.´
Fotos dos shows: Folha.
Fotos no metrô: Ana Flávia.
4 comentários:
que invejinha...mas fico feliz que tenha aproveitado. beijos..
Que legal Mi, adorei o post. E admiro seu pique! Tô véia, não encararia essa, só se fosse por uma banda que eu curtisse muito. Mas por outro lado, uma vez na vida vale a pena né!
bjos!
ai que delicia foi no SWU? *-* eu queria muito ter ido... mas Paulinia é tão longe de onde moro =( a faculdade também só complica... terminar logo de uma vez. uhahuuhsahushau
beijos
boa quinta
Macchiato - http://thislovebug.net/macchiato
Também fui e assino embaixo: Faith no More perfeito e o Mike continua gato hahah! =)
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