Dividido
em 3 partes (A história do rapaz com as tortinhas de creme; A história do
médico e do baú de Saratoga; A aventura do cabriolé), o livro conta as aventuras
vividas pelo Príncipe Florizel, também conhecido como Príncipe da Boêmia, e por
seu confidente e estribeiro-mor, o Coronel Geraldine. A dupla adorava se
disfarçar e se infiltrar nas diversas camadas da sociedade londrina atrás de
diversão. Um dia, eles encontram um estranho homem que distribuía tortinhas e
que lhes conta a triste história de sua paixão e da falta de dinheiro que o fez
abandonar a amada e buscar a morte. É por meio dele que o Príncipe e o Coronel
acabam conhecendo o Clube dos Suicidas, o sinistro lugar onde, mediante o
pagamento de uma taxa, cavalheiros desiludidos com a vida encontrariam o fim
desejado pelas mãos de outro membro do grupo. O papel de assassino e de
assassinado era definido pelo presidente, que usava um simples baralho para
determinar o destino dos participantes.
“O
medo é a única paixão forte; é com o medo que deve brincar quem deseja
experimentar a intensa alegria de viver.”
Na
segunda parte do livro são apresentados outros personagens importantes para o
desenrolar da história iniciada na parte 1. Na terceira e última parte, o
mistério finalmente é solucionado, com uma lição de moral.
O
livro é bem pequeno (126 páginas), daqueles pare ler de uma só vez. A história
é interessante e o plano rocambolesco para capturar o assassino que usava o
Clube dos Suicidas como fachada para seus crimes sustenta o mistério até o fim.
O autor, Robert Louis Stevenson, ficou conhecido por seu livro infanto-juvenil
“A ilha do tesouro” e pelo romance de terror “O médico e o monstro”. Com “O
Clube dos Suicidas”, Stevenson antecipa o romance policial moderno, eternizado
por criações como Sherlock Holmes e Arsène Lupin, entre outros. Uma ótima dica
para quem curte investigação.
3 comentários:
Tá vendo? quem vê páginas não vê conteúdo rs.
O livro parece ser interessante, pelo menos tem um enredo legal.
Ai Mi, o que eu faço? tô com tanta coisa pra ler e vc só me acrescenta mais umas ainda,assim não haverá vida que baste pra ler tudo o que quero!rs
Beijos!
Parece legal, Michelle! Eu gosto de um bom romance policial, principalmente pra ler à noite, quando quero uma leitura mais fácil. Não conhecia esse livro. Beijo! =)
Aceito a indicação.
É bom mudar de ares.
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