São
Paulo, anos 70. Num pensionato para moças, três universitárias tão díspares
quanto possível narram suas venturas e desventuras amorosas, sexuais e
políticas, entrelaçando suas vozes e compondo um retrato da sociedade
brasileira da época. Publicado em 1973, no auge da ditadura militar, o romance
usa forma e estilo apurados para contar uma história simples e envolver o
leitor na vida dessas garotas. O texto é importante não só por ser um registro
ficcional de um período histórico, mas também porque reproduz em seus
personagens comportamentos e mentalidades que nos moldaram de alguma maneira e
que pautam as relações interpessoais neste país ainda nos dias de hoje.