Django (Jamie
Foxx) é um escravo que tem seu destino completamente alterado quando é
comprado pelo Dr. King Schultz (Christoph Waltz), alemão caçador de
recompensas que se esconde atrás de um disfarce de dentista. A aquisição feita
por Schultz, no entanto, não é aleatória: ele precisa da ajuda de Django para
identificar seus próximos alvos. Em contrapartida, Schultz promete libertar
Django assim que a missão for cumprida. Depois de ser tornar um homem livre,
Django continua na estrada com Schultz, de quem agora é parceiro, até que é
chegada a hora do grande desafio: enfrentar o poderoso Calvin Candie (Leonardo DiCaprio)
para libertar sua esposa, Broomhilda
(Kerry Washington).
O
filme é um clássico ‘tarantinesco’: mistura faroeste, lendas alemãs,
referências pop, cenas divertidas e litros de sangue para contar a história de
um homem que já passou uma temporada no inferno e que agora quer reencontrar
seu grande amor e se vingar dos seus opressores.
Durante
a longa jornada de Django, vemos sua transformação de escravo submisso,
assustado e compassivo em um homem seguro, frio e, muitas vezes, cruel, que faz o
que tem que ser feito para alcançar seus objetivos. Uma peça crucial dessa
metamorfose é, sem dúvida, Schultz, um cara impiedoso com bandidos, mas que, no
fundo, era um coração mole que não suportava ver inocentes sofrendo e que tinha
nojo da escravidão. A amizade de Django e Schultz é incrivelmente sólida e
verdadeira.
Vale
destacar as atuações inspiradas do sempre ótimo Christoph Waltz, do fazendeiro arrogante
vivido por DiCaprio e do escravo racista e invejoso interpretado por Samuel L.
Jackson. A rápida participação do próprio Tarantino é hilária! Tão engraçada
quanto a cena dos cavaleiros encapuzados. O único senão é a duração longa
demais. Uns vinte minutos a menos teriam deixado o filme redondinho.
6 comentários:
Há tempos Tarantino nao me inquieta, parece que estou sempre vendo o mesmo filme, comendo o mesmo almoço requentado.
Pre-ci-so ver! Tô louca pra ver esse filme desde que soube que ia ser western, ainda mais dirigido por Tarantino, que é um grande fã do gênero. :)
Muito comprido? Ufa... Tô mais com pique pra isso não, mas acho que vale a pena um esforço! XD
bjs!
Pra mim poderia tirar o Jaime Foxx deixar só o Leo, Waltz e Jackson em cena que seria o melhor filme do ano ahahahaha.
Os 3 roubaram a cena lindamente e quando saíram de cena o filme ficou chatinho e sem graça, só a aparição do Tarantino é que deu uma animada.
Beijocas
Herculano,
Eu continuo gostando bastante dos filmes do Tarantino, mesmo que não sejam lá muito inovadores.
Raíssa,
Quase todo filme indicado ao Oscar este ano tem mais de 2 horas. O pessoal tá precisando ter umas aulinhas de edição, né?
Vivi,
Como eu disse lá no seu blog, o Jamie Foxx não me incomodou, mas ficou difícil competir com esses 3 que você citou.
Estava com medo de assistir esse filme por conta da violencia. Mais em todos os lugares vejo otimos comentarios a respeito dele.
Beijao.
Andreia,
Violência é marca registrada do Tarantino, mas ele cria cenas sangrentas e plásticas ao mesmo tempo. Bom, quem é fã do diretor gosta, quem não aprecia seus trabalhos anteriores, provavelmente não vai gostar deste também.
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