Este é um post de Dia das Mães que eu queria fazer havia tempo, mas a data sempre acabava passando. Eis que agora finalmente consegui! Claro que desde que comecei a planejar o post até o momento em que de fato o escrevi muitas outras personagens já foram acrescentadas à minha galeria, mas, para esta primeira postagem, escolhi 5 tipos de mães nas séries de TV.
A melhor amiga
Lorelai Gilmore (Gilmore Girls) é sempre a primeira mãe de programa de TV que me
vem à cabeça. Provavelmente porque essa foi uma das primeiras séries que
comecei a acompanhar, no SBT mesmo, ainda na minha adolescência. Na época,
obviamente eu me identificava mais com Rory e achava muito bacana ter uma mãe
jovem, que curtia o mesmo som que a filha e que adorava ver um filminho no sofá
de casa enquanto se empanturrava de guloseimas. Eu também achava o máximo a
personalidade agitada e a supervelocidade de fala de Lorelai. Hoje imagino que
não gostaria de ter uma mãe excessivamente amigável como ela, e, mesmo achando
Lorelai invasiva demais em alguns momentos, ainda admiro a relação de
cumplicidade das garotas Gilmore de Stars Hollow.
A tradicional das antigas
Rochelle (Everybody Hates Chris) é o tipo de mãe clássica para quem
cresceu nos anos 80, época em que se passa a série. Talvez para o pessoal mais
novo (que é intocável e não pode ser contrariado) ela
pareça exagerada e quase surreal, mas, para mim, assim como para boa parte do pessoal da minha
idade, ela é a encarnação de nossas próprias mães. Ela ama os filhos, mas dá
puxões de orelha (literalmente) e bota as crianças de castigo quando elas não
se comportam bem, cobra boas notas e verifica sempre o dever de casa, dá bronca
e grita a plenos pulmões na janela para chamar os filhos para dentro, faz
ameaças do tipo “Se eu pegar você fazendo isso de novo, te mato!" Dá umas
surtadas às vezes, mas tudo com muito amor e carinho.
A sincerona
Frankie Heck (The Middle) faz o que todo mundo gostaria de fazer, mas não faz
com medo do julgamento alheio: assume que algumas tarefas domésticas são um
saco e simplesmente as ignora - limpa e organiza a casa só em ‘ocasiões
especiais’ e oferece à família como jantar alguma porcaria comprada em um fast
food qualquer para poder se jogar logo no sofá e conferir seus programas
favoritos. Embora ame os filhos, ela é um pouco atrapalhada e esquecida (vive
esquecendo as crianças na escola ou o aniversário deles), e não esconde de
ninguém qual é seu filho preferido, que o terceiro filho não foi planejado e que, às vezes, pensa em como
seria se não tivesse tido filho nenhum. Também não pensa duas vezes antes de lançar a real: os presentes que ganha de dia das mães são equivocados e aqueles trabalhos de artes que as crianças fazem especialmente para a data são toscos. Apesar de se achar uma péssima mãe, Frankie é amorosa e dedicada (à sua
maneira) e, no fundo, ela é apenas uma mulher que não se encaixa no padrão ilusório de 'mãe perfeita' e que tenta equilibrar seus papéis
de profissional, esposa e mãe em uma família que não a ajuda em nada.
(Post
da série AQUI)
A Superprotetora
Norma Bates (Bates Motel) é uma viúva que cria o filho sozinha, então é
óbvio que ela seja superprotetora, ainda mais quando ficamos sabendo que o
menino tem uns desequilíbrios psicológicos. Como toda mãe, ela quer o melhor
para seu filho, quer protegê-lo dos perigos do mundo, quer evitar que sofra, quer...
tê-lo só para si. E isso é muito perturbador. Como têm uma proximidade enorme,
Norma e Norman são extremamente ciumentos e possessivos, num nível doentio
mesmo. Embora a relação dos dois não seja nada saudável, fica claro que tudo
que Norma faz é por amor. Como julgá-la?
(Post
da série AQUI)
A multifacetada
Tara (United
States of Tara) é artista, mãe de dois adolescentes e casada com um
homem atencioso. À primeira vista, ela parece uma pessoa normal, mas há algo de
diferente nela: múltiplas personalidades. Quando tomava remédio, Tara era
sempre Tara, mas a medicação que inibia suas outras personalidades também
roubava um pedaço dela mesma. Depois de conversar com o esposo e com os filhos,
ela decide suspender o tratamento, e então suas outras faces vêm à tona: T., a
adolescente com hormônios à flor da pele; Alice, a dona de casa saída diretamente dos anos 50; Buck,
o veterano de guerra; e Shoshana, terapeuta que se comunica com as outras personalidades. Claro que conviver com uma pessoa que, na verdade, são
várias em um só corpo, não é nada fácil, mas o apoio de sua família permite que
Tara se sinta completa enquanto aprende a lidar com todas as suas facetas.
Vocês
têm alguma mãe de série de TV para indicar? Deixem nos comentários.
2 comentários:
Adorei a listinha. Acrescentaria a Marge Simpson, pois lidar com aquela família requer paciência e amor rsrs
Julia,
Sim, a Marge merece mesmo entrar na lista. Quem sabe uma listinha de mães dos desenhos animados pro ano que vem? Bjo!
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