Hank (Ethan Hawke) é um cara endividado que vive em conflito constante com
a ex-esposa por causa de dinheiro. Ele vai pedir ajuda ao irmão, Andy (Philip
Seymour Hoffman), que também tem problemas financeiros, é viciado em
drogas e desvia dinheiro da empresa onde trabalha para cobrir seus gastos. Às
vésperas de uma auditoria em sua empresa, Andy propõe um plano ousado ao
irmão: roubar a joalheria de seus pais.
O
plano parecia simples, pois eles conheciam bem o funcionamento da joalheria,
sabiam os horários de cor e tinham uma informação de que no dia pretendido apenas uma funcionária idosa estaria
trabalhando. As coisas começam a dar errado quando Hank chama o garçom Bobby (Brian
F. O'Byrne), a quem devia dinheiro, para realizar o assalto e ele, num
momento de distração, é alvejado pela senhora da joalheria e atira de volta. Com
o trágico desfecho do assalto, os problemas dos irmãos aumentam ainda mais e eles
passam a ser chantageados por uns e perseguidos por outros.
O filme trata das pessoas e suas fraquezas (vícios, apostas), mentiras, traições e, principalmente, da moral (ou melhor, da falta dela). Começa com o desvio de dinheiro, passa pelo roubo aos próprios pais e termina com as mentiras e incriminações de outras pessoas para fugir da justiça.
Apresentado
na forma de quebra-cabeça, o filme avança e retrocede várias vezes no tempo
para mostrar os acontecimentos do ponto de vista de cada um dos personagens, e
a cada vez adiciona mais detalhes à história. Fica um pouco cansativo depois de
vários retrocessos, mas é um bom suspense, violento e sem glamour.
“Você pode ficar no céu por meia hora antes que o diabo saiba que você está morto".
(provérbio irlandês)
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