O
menino Abraham Lincoln vê a mãe ser atacada por um vampiro em represália por ela
ter defendido um garoto negro. Então o objetivo de vida do jovem Lincoln
(Benjamin Walker) passa a ser vingar-se do monstro que matou sua progenitora.
Para tanto, ele contará com o treinamento de Henry (Dominic Cooper), um vampiro
que também quer ir à forra contra seus companheiros dentuços. Acontece que
entre a morte de um vampiro e outro, Lincoln comete um dos piores erros que
poderia: se apaixona pela linda Mary Todd (Mary Elizabeth Winstead) e decide
constituir família. A felicidade conjugal de Lincoln é o chamariz perfeito para
o líder do clã de sanguessugas, que decide confrontar diretamente o já adulto e
barbudo Lincoln, que agora estava metido com política e lutava pela liberdade
dos escravos do sul dos Estados Unidos, o que comprometeria o suprimento
inesgotável de sangue fresco dos vampiros.
Abraham e seu indefectível machado |
Seth
Grahame-Smith conseguiu chamar a atenção para seus mash-ups ao utilizar um fato
histórico (a Guerra Civil Americana) e um dos presidentes mais carismáticos dos
Estados Unidos para contar uma história sobrenatural. A ideia da aliança entre
os fazendeiros escravocratas do sul e os vampiros foi um bom achado.
O vampiro galã revoltadinho |
Embora
possam andar à luz do sol, os vampiros do filme felizmente são mais fiéis aos
mitos vampirescos: nada de fluorescência ou romantismo; eles até usam a arma da
sedução para atrair as vítimas, mas ao atacar mostram sua verdadeira face de
monstro, não podem tocar em nada de prata, não têm reflexo no espelho e ficam invisíveis.
O líder vampiro e sua escudeira |
O
filme não tem um grande enredo, as coisas acontecem em um ritmo acelerado. O
que faz o filme são as cenas de luta, que abusam de efeitos "Matrix",
e fazem voar sangue e cabeças para todo lado. Minha cena favorita do filme é a
luta entre Lincoln e um vampiro no meio de um bando de cavalos selvagens. É
altamente surreal, com os personagens pulando de um cavalo para o outro e
arremessando animais. Muita gente diz que é a pior cena, mas eu gosto. Já que é
um filme de fantasia, para que ficar se apegando à realidade? Quanto mais
inacreditável, melhor.
Lincoln e a política |
No
fim, achei um bom filme. Com certeza não é daqueles que mudaram minha vida, mas
foi divertido. Só achei que poderiam ter usado mais humor.
4 comentários:
Mi, assisti o fds passado no cinema. Não gostei muito não, mas talvez não seja adepta ao gênero. Pra mim vampiros perderam a complexidade e beleza no cinema faz muito tempo...
Eu estou muito ansiosa para ver esse filme. Muita gente falando bem dele.
beijos
Quando vi o trailer imaginei que seria um filme divertido, com boas cenas de luta. A cena que você descreveu é do tipo que eu gosto! Acho muito chato quando as pessoas ficam procurando realismo num filme fantástico! Cinema é pra fazer o que a imaginação da gente manda, não é mesmo? Concordo contigo. Beijão, Michelle! =)
não confunda "Suspensão da realidade" com erro de continuidade, furo de roteiro ou baixa qualidade de CG. É um filme de fantasia e aceitamos completamente o fato de um vampiro perseguir um humano em meio a uma manada de cavalos estourada, a cena é ruim pelos outros elementos citados.
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