sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Filme - Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros (Abraham Lincoln: Vampire Hunter)


O menino Abraham Lincoln vê a mãe ser atacada por um vampiro em represália por ela ter defendido um garoto negro. Então o objetivo de vida do jovem Lincoln (Benjamin Walker) passa a ser vingar-se do monstro que matou sua progenitora. Para tanto, ele contará com o treinamento de Henry (Dominic Cooper), um vampiro que também quer ir à forra contra seus companheiros dentuços. Acontece que entre a morte de um vampiro e outro, Lincoln comete um dos piores erros que poderia: se apaixona pela linda Mary Todd (Mary Elizabeth Winstead) e decide constituir família. A felicidade conjugal de Lincoln é o chamariz perfeito para o líder do clã de sanguessugas, que decide confrontar diretamente o já adulto e barbudo Lincoln, que agora estava metido com política e lutava pela liberdade dos escravos do sul dos Estados Unidos, o que comprometeria o suprimento inesgotável de sangue fresco dos vampiros.


Abraham e seu indefectível machado
Seth Grahame-Smith conseguiu chamar a atenção para seus mash-ups ao utilizar um fato histórico (a Guerra Civil Americana) e um dos presidentes mais carismáticos dos Estados Unidos para contar uma história sobrenatural. A ideia da aliança entre os fazendeiros escravocratas do sul e os vampiros foi um bom achado.
O vampiro galã revoltadinho
Embora possam andar à luz do sol, os vampiros do filme felizmente são mais fiéis aos mitos vampirescos: nada de fluorescência ou romantismo; eles até usam a arma da sedução para atrair as vítimas, mas ao atacar mostram sua verdadeira face de monstro, não podem tocar em nada de prata, não têm reflexo no espelho e ficam invisíveis.

O líder vampiro e sua escudeira
O filme não tem um grande enredo, as coisas acontecem em um ritmo acelerado. O que faz o filme são as cenas de luta, que abusam de efeitos "Matrix", e fazem voar sangue e cabeças para todo lado. Minha cena favorita do filme é a luta entre Lincoln e um vampiro no meio de um bando de cavalos selvagens. É altamente surreal, com os personagens pulando de um cavalo para o outro e arremessando animais. Muita gente diz que é a pior cena, mas eu gosto. Já que é um filme de fantasia, para que ficar se apegando à realidade? Quanto mais inacreditável, melhor.
Lincoln e a política
No fim, achei um bom filme. Com certeza não é daqueles que mudaram minha vida, mas foi divertido. Só achei que poderiam ter usado mais humor.

4 comentários:

Karla disse...

Mi, assisti o fds passado no cinema. Não gostei muito não, mas talvez não seja adepta ao gênero. Pra mim vampiros perderam a complexidade e beleza no cinema faz muito tempo...

Juliana Guedes disse...

Eu estou muito ansiosa para ver esse filme. Muita gente falando bem dele.
beijos

Anônimo disse...

Quando vi o trailer imaginei que seria um filme divertido, com boas cenas de luta. A cena que você descreveu é do tipo que eu gosto! Acho muito chato quando as pessoas ficam procurando realismo num filme fantástico! Cinema é pra fazer o que a imaginação da gente manda, não é mesmo? Concordo contigo. Beijão, Michelle! =)

Frank Willian disse...

não confunda "Suspensão da realidade" com erro de continuidade, furo de roteiro ou baixa qualidade de CG. É um filme de fantasia e aceitamos completamente o fato de um vampiro perseguir um humano em meio a uma manada de cavalos estourada, a cena é ruim pelos outros elementos citados.