O que é mais assustador que um serial killer?
Um
assassino carismático e manipulador que consegue não apenas espalhar o terror por meio de mortes em série, mas também despertar a admiração de
um séquito disposto a matar e morrer para agradar seu mestre.
E esse é apenas um ângulo da nova série "The Following", que estreou na Warner semana passada e que conta como cabeça de elenco Kevin Bacon e James Purefoy.
Kevin
Bacon interpreta Ryan Hardy,
ex-policial do FBI que conheceu o céu e o inferno ao ter feito, sozinho, a
prisão do serial killer Joe Carroll
(papel de Purefoy), 8 anos atrás. Depois disso, ficou famoso, escreveu um
livro sobre o assassino, perdeu o controle da própria vida e se afundou na
bebida, sendo afastado do FBI devido ao seu comportamento instável e ao
marca-passo que teve implantado no peito como resultado de uma facada no
coração, desferida por Carroll durante o combate corpo a corpo no fatídico dia
da prisão.
Hardy
é chamado às pressas para atuar como consultor do FBI quando Carroll escapa do
presídio onde aguardava a execução de sua sentença de morte, eliminando, no
caminho, 5 guardas. Durante a investigação, perguntas não param se surgir: Por
que Carroll fugiu agora? Qual seu objetivo? Quem são as outras pessoas envolvidas?
Algumas
perguntas são respondidas logo no primeiro episódio; outras devem ganhar resposta
ao longo da temporada. A ação se desenrola no presente, mas vários flashbacks
são inseridos na trama para contar um pouco mais do passado dos personagens. O
que fica claro desde o início é a complicada relação entre Hardy e Carroll, que
vai muito além de policial e criminoso: Hardy se envolveu com a esposa de
Carroll durante as investigações que culminaram em sua prisão. Além disso,
Carroll reservou um papel essencial para Hardy no seu novo projeto.
Para
fazer este post eu assisti apenas ao piloto
e ao 1º episódio da série. Com base
neles, posso dizer que o show tem tudo para dar certo. A tensão não se resume à
caça ao assassino, e os conflitos pessoais e entre os membros da equipe de investigação enriquecem muito a
trama. Nem todo mundo é legal e não dá para saber ao certo quem é “polícia” e
quem é “bandido”. É um grande quebra-cabeça. O jeito é prestar atenção aos detalhes e
desconfiar de todos. O final do episódio 1 é
daqueles ganchos que te obriga a ver o próximo.
Sabendo
do fascínio que serial killers exercem sobre o público, o criador e produtor
executivo da série, Kevin Williamson, baseou-se na história real de um desocupado
que havia matado várias mulheres nos Estados Unidos para criar um assassino
cruel, porém sedutor e inteligente, que mata não por um prazer doentio e
sádico, mas pelo ideal romântico de beleza da morte apregoado por Edgar Allan Poe. Sai de cena o simples
vagabundo psicopata e entra o brilhante professor de literatura. Difícil não se
render a um matador tão apaixonado pela arte.
Vale
destacar ainda o estilo de filmagem dinâmico, com câmera na mão, que coloca o
espectador dentro da ação, mas sem chacoalhar demais nem dar enjoo. Entre os personagens de apoio já escolhi meu queridinho: Mike Weston (Shawn
Ashmore), o jovem gênio esforçado e atrapalhado que idolatra Hardy.
Ah... também foi bem empolgante ter “Sweet
Dreams” (a versão do Marilyn Manson,
claro) tocando logo no início do primeiro episódio.
Quem
se interessou pode conferir “The Following”
toda quinta, às 22:45, no Warner Channel,
ou usar a boa e (nem tão)velha internet. E dá para seguir o Joe Carroll no Twitter, conferir os episódios
anteriores e assistir a vídeos de bastidores (em inglês), além de tirar sua própria
foto em estilo "follower" no site oficial da série. O site brasileiro da série traz sempre novidades fresquinhas. A revista Monet também
fez um especial bem bacana sobre a série na edição de fevereiro (ainda está nas
bancas).
2 comentários:
Valeu a dica, estava louca para depois do seu post, não tem como não correr para v=baixar os episódios...
Como sempre esse blog é 10!
Natalie,
Obrigada! O bom de baixar é que dá para diminuir a ansiedade vendo vários episódios na sequência ;)
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