segunda-feira, 6 de junho de 2016

O que rolou... Maio/2016

Olá!


Maio foi um mês mais dedicado aos filmes do que aos livros. Normal, já que foi um mês de trabalhos enrolados e chatinhos e, no fim do dia, eu só queria ficar jogada no sofá acompanhando imagens. Além disso, muitos filmes foram visto para o curso de História do Cinema - o tema do mês era cinema soviético. Ainda consegui acompanhar algumas séries, o que me faz classificar maio como um mês produtivo.

Livros

Como eu disse, maio foi um mês cansativo, mas consegui finalizar 3 livros. Embora tenha gostado de todas as leituras, nenhuma delas entrou para minha lista de inesquecíveis.


- Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos (Ana Paula Maia): Duas histórias curtas sobre pessoas que valem menos que cães e porcos, que são invisíveis, descartadas feito lixo. Incômodo, mas infelizmente verdadeiro.
- Outros cantos (Maria Valéria Rezende): Embora os personagens e o próprio cenário de “Outros Cantos” sejam absurdamente parecidos com os de “Vasto Mundo”, desta vez a leitura teve um efeito diferente em mim.
- Laços de família (Clarice Lispector): Gostei mais do que de “A via crucis do corpo”, provavelmente porque o tema único ajuda a ligar as histórias e a definir o tom da leitura. Mas, como quase sempre acontece, achei alguns contos excelentes, outros medianos e alguns não me disseram nada. Quero ler os romances para ver se me dou melhor.

* Publicada a resenha de "O assassino cego" (Margaret Atwood) - Aleluia!!

P.S. – Este ano adotarei uma pontuação máxima de 5 estrelas, em vez de 4 como costumava fazer, tanto para livros quanto para filmes.

Filmes

Em maio vi 17 filmes. Preferidos do mês: “Um truque de luz”, “Rua Cloverfield, 10”, “O encouraçado Potemkin”, “A aldeia do pecado” e “O falcão maltês”. Destaque para o documentário “Muito além do peso”.


- Um truque de luz: Linda homenagem àqueles que ajudaram a criar o cinema, mas que nem sempre são lembrados.
- Advantageous: Um filme de ficção científica incrível que não precisou de milhões de dólares gastos em efeitos especiais. [#vejamaismulheres]
- A greve: Ângulos improváveis, som maravilhoso, imagens impressionantes para um filme de 1925. Estava indo tudo muito bem até a parte final, quando o diretor resolve mostrar cenas de violência contra animais e crianças que não acrescentam nada à trama. Perdeu uma estrela.
- Rua Cloverfield, 10: Adorei a forma como o diretor joga com o espectador, apontando novos caminhos, frustrando expectativas, gerando suspense até o fim. Muito bom.
- Muito além do peso: Documentário muito bacana sobre obesidade na infância. É muito fácil, injusto e cruel jogar a culpa toda nos pais quando eles têm que enfrentar a propaganda sedutora, um governo omisso e uma indústria alimentícia multimilionária. [#vejamaismulheres]
- Sinfonia da necrópole: Musical brasileiro é uma coisa rara. Achei bem interessante o uso desse gênero para falar de especulação imobiliária. E ri numas cenas. [#vejamaismulheres]
- Cine-olho: Assisti para a aula de cinema soviético. Uso de várias técnicas inovadoras para a época, mas não me cativou.
- Escravas da vaidade: Gosto da crítica que o filme faz à busca da beleza e juventude a qualquer custo, das cenas repugnantes e da trama paralela. Infelizmente, o filme reforça o estereótipo de mulheres brigando entre si só para agradar homens. Podia ter tomado outro rumo. Ia ser beeeeem mais legal.
- Dirty dancing: Todo mundo tem as músicas e as danças bem gravadas na memória, mas vocês lembram o motivo de a mocinha ter virado parceira de dança do bonitão? Eu não lembrava. Nada como os filmes dos anos 80 da Sessão da Tarde...
- Footloose: Ainda na vibe dos filmes de dança dos anos 80. Sabe quando você levanta com o pé esquerdo e tem que enfrentar um tsunami de zica? Então... xingar, quebrar coisas, socar pessoas é coisa do passado. Para desestressar, basta sair dançando loucamente pela rua. Pura magia! Hahaha.
- O encouraçado Potemkin: O mesmo impacto visual de 'A Greve', mas sem cenas desnecessárias e apelativas. Dá para entender perfeitamente porque é considerado um dos melhores filmes de todos os tempos. E ainda inspirou a famosa cena do carrinho de bebê nas escadarias de 'Os Intocáveis'. Muito bom mesmo.
- O que eu fiz para merecer isso?: Gosto muito dessas comédias de costumes francesas. Essa demora um pouco para engrenar, mas me diverti mesmo assim.
- A aldeia do pecado: Olga Preobrazhenskaya, a primeira diretora russa, deixa a revolução política como pano de fundo para focar em algo que ninguém mostrava na época: a situação de abuso sexual institucionalizado das camponesas do seu país. Que filme incrível! [#vejamaismulheres]
- O último cine drive-in: Adoro filmes que falem sobre a magia do cinema e estava bem a fim de ver esse. Infelizmente, não foi tudo o que eu esperava.
- Elvis e Madona: O assunto é bacana, os atores arrasam, mas o desenvolvimento deixa a desejar.
- O falcão maltês: Não dá para confiar em ninguém... Muito bom!
- Que bom te ver viva: Filme incômodo, mas necessário. Assistido como parte da programação Cine Macabéa. [#vejamaismulheres]

Séries
Terminei de ver a segunda temporada de ‘Better Call Saul’ e a primeira de ‘Grace and Frankie’. Comecei a assistir a sétima temporada de uma das minhas séries preferidas: ‘The Middle’.

E foi isso.
O que vocês aprontaram em maio? 
Beijo e até +!

Um comentário:

Jeniffer Geraldine disse...

Também li pouco em maio.
Quero muito ler Outros Cantos. Li 40 dias e gostei bastante.
bjs
www.jeniffergeraldine.com