Oi!
Mais
da metade do ano já se foi e aqui estou eu, me debatendo para não afundar em
meio ao tsumani de coisas que preciso fazer. Mas vamos ao que importa: o resumo
de julho. O mês passado foi bastante produtivo no quesito filmes e dentro do
esperado com relação às leituras. Consegui até terminar uma série e ver outra
completa. :)
Livros
Finalizei
5 livros em julho. Não teve nenhuma
leitura absurdamente maravilhosa, mas, em geral, foram boas experiências.
- A Odisseia de Penélope (Margaret Atwood):
O que aconteceu a Penélope, a esposa, enquanto
seu marido, Odisseu, rodava o mundo lutando com monstros terríveis e dormindo
com deusas e humanas durante 20 anos? Bem interessante.
- O Coração das Trevas (Joseph Conrad): Uma das melhores leituras do mês. Fiz resenha
comparando com o filme.
- Dançarinas (Margaret Atwood): Primeiro
livro de contos da Atwood que leio. Achei alguns
excelentes e outros medianos. Foi a leitura menos impactante dela até agora.
- O Papel de
Parede Amarelo (Charlotte Perkins Gilbert): Esse conto é muito angustiante.
Quero escrever sobre ele.
- Emma (Jane
Austen): Achei tudo muito chato,
tanto a protagonista quanto o livro como um todo.
* O Pai
Morto (Donald Barthelme): Esse eu nem
incluí na contabilidade oficial porque li só uns 3-4 capítulos e abandonei.
Depois de ler a sinopse, estava bem curiosa para ler o livro, mas achei a
escrita tão ‘viagem’ que não consegui avançar muito.
P.S.
– Este ano adotarei uma pontuação máxima de 5 estrelas, em vez de 4 como
costumava fazer, tanto para livros quanto para filmes.
Filmes
Em maio
vi 17 filmes. Preferidos do mês: “Kill your friends”, “Meu filho, olha o que fizeste!”, “Sereia” e “Esse viver ninguém me tira”.
- Lady Snowblood – Vingança na Neve: A inspiração de Tarantino para criar Kill Bill. Gostei
muito!
- Lady Snowblood 2 – Uma Canção de Amor e
Vingança: Mais intrigas políticas e menos
sangue jorrando. Prefiro o primeiro.
- O Nascimento de uma Nação: A mensagem racista e a exaltação da Ku Klux Klan são
perturbadoras, mas o filme tem seu valor para a história do cinema. E a trama
não se resume a isso. Consegue prender a atenção mesmo com suas 3 horas de
duração.
- Como Agarrar um Milionário: Esperava algo como "Quanto mais quente,
melhor", mas deixou a desejar.
- Ocean Heaven: Jet Li mostrando seus dotes dramáticos como o pai que descobre que tem
poucos meses de vida e precisa ajudar o filho autista a ser independente. Bem bonito.
[#vejamaismulheres]
- Kill Your Friends: Arrogante, inescrupuloso, misógino... o personagem de
Nicholas Hoult é tudo o que há de pior em um ser humano. E ainda assim é
hipnotizante. E a trilha sonora é toda anos 90. Adorei o filme. Uma espécie de 'Psicopata
Americano' da indústria fonográfica.
- Meu Filho, Olha o que Fizeste!: Decidi assistir por causa do Michael Shannon, e então
descobri que vários outros atores e atrizes que gosto estão no elenco. É sobre
um homem que mata a mãe controladora. O telespectador acompanha, em
retrospectiva, o que o perturbou e levou à loucura. Incômodo, estranho e
incrível. E, como tem o nome do Lynch envolvido na produção, o filme tem até
uma cena bizarra com anão. Recomendo fortemente para quem gosta do estilo.
- Rosa Morena: Comecei a ver o filme porque reconheci o cenário (a Praça da Sé).
Continuei vendo porque a história toda se passa em São Paulo. Quando
percebi, já tinha acabado. Achei bacana. Mas não sei direito o que pensar sobre
a situação mostrada: gringos que vão a países de Terceiro Mundo adotar crianças.
- May – Obsessão Assassina: Esse eu vi por indicação do professor do curso sobre
Frankenstein. É sobre uma moça solitária que cria um amigo para si mesma. Bem
interessante.
- Apocalypse Now Redux: Eu já tinha visto esse filme faz tempo e achado bem
mediano, mas decidi rever agora que li o livro que serviu de inspiração.
Continuo achando chato. Tem umas cenas incríveis, mas é só. E minha
experiência com essa versão Redux foi ainda pior. Definitivamente, esse filme
não é pra mim.
- O Apocalipse de um Cineasta: Documentário que mostra os bastidores da gravação de
Apocalypse Now. Melhor do que o filme em si. Falei um pouco dele e do filme no post de “O
Coração das Trevas”.
- Dois Caras Legais: Ryan Gosling em uma trama policial envolvendo um
investigador durão e um totalmente atrapalhado numa Los Angeles dos anos 70.
Para mim, funcionou muito bem. Me diverti.
- Sereia: Uma mistura delicinha de Amélie Poulain com Corra,
Lola, Corra e um visual Wes Anderson. [#vejamaismulheres]
- 2 Coelhos:
- Esse Viver Ninguém me Tira: Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa - aquela que
desafiou Hitler e desobedeceu ordens de Getúlio Vargas para salvar vários
judeus. Mais uma mulher incrível apagada da História. Lindo resgate feito pelo
Caco Ciocler.
- Os Garotos Perdidos: Inspirada por “Stranger Things”, revi 'Os Garotos
Perdidos'. Sim, eu sei que são roupas grandes demais, coloridas demais,
estampadas demais; cabelos com corte ruim demais e com laquê demais. Mas o
filme marcou minha adolescência. Vampiros com estilo metal farofa, motos e
trilha sonora bacana. Como não gostar?
- As Patricinhas de Beverly Hills: Clássico dos anos 90. Na época, eu nem imaginava que
era uma adaptação de 'Emma', da Jane Austen. Pode parecer estranho, mas achei
bem fiel quanto aos conflitos e críticas. E gostei e continuo gostando mais que
do livro.
Séries
Em
julho, terminei de ver a sétima temporada de ‘The Middle’ e assisti à maravilhosa e perfeita ‘Stranger Things’. Já estou com saudade
dos personagens.
E foi
isso.
O
que vocês têm para contar sobre julho?
Beijo
e até +!
3 comentários:
Fiquei curiosa com Sereia. Vou procurar!
Stranger Things! <3
Oi, Michelle! :)
Mês passado só li um livro... rsrs, mas pelo menos já é alguma coisa.
Ah não, peraí!! Você não gostou de "Emma"? Eu finalmente consegui o livro e estava com muitas expectativas. Acho que agora vou com menos sede ao pote.
Um dia desses eu liguei a TV e estava passando "Como Agarrar um Milionário". Lamentei não ter visto o começo, pq Monroe estava cômica e Bacall já estava me deixando tensa com aquele jeito amargurado da personagem. Eu estou, tipo, desesperada para assistir esse filme de novo.
"As Patricinhas de Beverly Hills" é clássico. <3
Bjs ;)
Jeniffer,
Achei Sereia uma delícia de filme.
Ana,
Eu não sou grande fã da Austen, mas, mesmo quem gosta dos livros dela comenta que "Emma" não é um de seus melhores trabalhos. Maaaaaaaaas, aquela coisa, cada um tem um gosto. Leia que depois quero saber sua opinião.
Adoro a Bacall nesse filme - a minha preferida das três.
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