Depois
de ter passado um tempo em uma instituição psiquiátrica, Patrick Jr. (Bradley Cooper) está
animado para voltar para casa, reconquistar a esposa e retomar sua vida.
Diagnosticado com transtorno bipolar, Patrick recebe alta sob a
responsabilidade de sua mãe e com o compromisso de continuar tomando a
medicação e comparecendo ao consultório do terapeuta. Enquanto procura se
ajustar à nova realidade, ele conhece Tiffany
(Jennifer Lawrence), uma jovem
viúva que também vem passando por maus bocados.
Com
base na sinopse acima, já dá para ter uma boa ideia de como essa história
termina, certo? No entanto, “O lado bom
da vida” vai além dos clichês da comédia romântica. Ao mesmo tempo em que
as cenas de Patrick surtado são engraçadas, também são dramáticas e melancólicas,
pois a desorientação de seu personagem é real. Tiffany também não fica muito
atrás no quesito “pessoa desequilibrada sem traquejo social”. A forma que
encontrou para lidar com a perda do esposo é autodestrutiva e as pessoas não
hesitam em julgá-la e se aproveitar dela sem ao menos tentar entender como ela
se sente.
Enfim...
os dois “perdidos” fazem um pacto: ela o ajudará a recuperar a confiança da
esposa se ele concordar em ser seu par em um concurso de dança. Lógico que esse
trato resulta em muita confusão e na transformação de ambos. Aliás, a
transformação, a vontade de "ver o lado bom da vida", é a filosofia
adotada por Patrick no hospital, e que ele leva para casa, contagiando a todos
ao seu redor. Inclusive seu pai, o durão e teimoso Patrick Sr. (Robert De Niro),
apostador e fanático pelos Eagles,
que controla a família por meio de suas manias e TOC.
Embora
não seja um filme sensacional, é uma história gostosa de acompanhar. Bradley
Cooper e Jennifer Lawrence demonstram química, e ainda temos o De
Niro de volta a um papel decente, roubando a cena e emocionando como há
tempos não fazia. Imagino que o livro que originou o filme deva ser bem
interessante e com uma trama mais bem desenvolvida, já que em alguns
momentos tive a nítida sensação de 'corte' da história.
* Destaque
para a cena de Tiffany calando a boca de Patrick Sr. ao mostrar que sabia mais
de futebol americano e de superstições do que ele.
*
Para quem vai participar do DL2013 e
está em busca de Livros Citados em
Filmes, dois títulos que aparecem em “O Lado Bom da Vida”: Adeus às Armas (Ernest Hemingway) e O
Senhor das Moscas (William Golding).
9 comentários:
Supervalorizado, bom, mas não pra tanto.
Olá Michele,
Estou muito ansiosa para ver o filme, mas antes quero ler o livro. Engraçado que já duas vezes estive com o livro na mão para comprar e acabei optando por comprar outro livro...rs
Assim não dá.
Adorei os comentários!
Bjos
Lu
http://vergostarler.blogspot.com.br/
Oi, Michelle
Tudo bem?
Estou com muita vontade de assistir a esse filme. Desde que assisti ao trailer. Parece ser super gostoso de assistir, meio descontraído e os atores são ótimos :)
Só não sei se assisto para o Oscar ou se leio o livro antes :/
Ah, obrigada pela dica para o Desafio Literário 2013! Estou com vontade de ler O Senhor das Moscas e agora tenho um motivo :)
Beijos e boa semana para você.
Beijos,
Michas
http://michasborges.blogspot.com
Herculano,
Também acho supervalorizado. É agradável, engraçado... mas não é a invenção da roda, né?
Luciana,
Eu também procuro ler o livro antes, mas como a lista está grande, achei melhor aproveitar e assistir logo esse.
Michas,
É bem descontraído mesmo. Um bom passatempo. Se você conseguir ler antes, OK. Se não conseguir, dá para aproveitar do mesmo jeito. Que bom que gostou das dicas. "O Senhor das Moscas" é muito bom!
Estou LOUCA pra ver esse filme! Como você viu na minha resenha, eu amei o livro e, mesmo tendo visto pela sinopse e pelo trailer do filme que ele foge um pouco da ideia do livro, ainda estou interessada em assistir. Porque eu imagino que seja um filme que vale a pena ser lido pela lição que ele passa - assim como o livro! ^^
Beijão!
Quero assistir, fiquei curiosa pela história, pela atuação elogiada do De Niro e pra ver a química entre os 2 (se bem que química com o Bradley Cooper deve ser fácil hahah!). Só estou esperando entrar em cartaz aqui em Prudencity, tomara que entre agora no carnaval (pra vc ter uma ideia, só essa semana estreou Django. E Detona Ralph está há umas 3 semanas... em 2 salas! aiai).
Ah, e quero ler o livro tb!
bjos
Michele,
eu também senti em alguns momentos do filme cortes estranhos e acho que a leitura deve ser mais interessante.
Também achei que o De Niro fez um bom papel e que o filme tem cenas boas; mas, no geral, achei supervalorizado o tanto de indicações...
Beijos!
Gabi,
É, pelo que vi na sua resenha, o livro é mais dramático, embora haja momentos engraçados. Quero ler para ter essa outra visão da história.
Sarah,
Hahaha... sem dúvida que a química com o Bradleu Cooper deve ser fácil. É um saco quando um filme ocupa várias salas e outro nem estreia. Ou estreia e fica 1 semana em cartaz.
Denise,
Não é? Os cortes são estranhos. O filme é legal mas também acho que não precisava de tanta indicação.
Infelizmente esta adaptação é uma daquelas clássicas em que o livro é infinitamente melhor do que o filme, afinal sou suspeita visto que simplesmente amei o livro, já o filme deixou demais a desejar, mas ainda assim achei muito bom tirando o Bradley Cooper que não conseguiu transmitir nada do Pat, mas ok.
Beijocas
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