E o tema é... Filmes de Verão - Parte 2

Mais 5 filmes que se passam na estação mais quente do ano.

Meu Primeiro Verão (Katie Found, 2020) [Austrália]

Claudia cresceu isolada do mundo pela mãe. Quando se vê sozinha pela primeira vez na vida, a garota se desespera. Sorte que quem a encontra é Grace, uma adolescente de sua idade que é muito criativa. Um filme muito bonito. Mostra as dores do amadurecimento e aborda amizade, confiança, morte e amor. As protagonistas são ótimas.

Aftersun (Charlotte Wells, 2022) [Escócia]

Ao rever vídeos caseiros gravados por ela 20 anos antes, durante umas férias com o pai, Sophie começa a enxergar coisas que não compreendia na época. Misturando lembranças e imagens, ela reconstrói sua figura paterna. Que filme lindo. Tudo funciona nele: trama, trilha sonora, personagens, montagem. Dá vontade de rever para saborear cada detalhe.

Verão Feliz (Takeshi Kitano, 1999) [Japão]

Masao é um garoto criado pela avó. Entediado nas férias, ele decide viajar até a cidade onde sua desconhecida mãe trabalha. Com o menino vai Kikujiro, o vizinho. Briguento e oportunista, ele passa longe de ser uma boa companhia para uma criança. Mas entre altos e baixos os dois formam laços e vivem experiências incríveis com viajantes que cruzam o caminho deles.

Horas de Verão (Olivier Assayas, 2008) [França]

Um grande almoço de família numa casa de campo para comemorar o aniversário da matriarca. É verão, as crianças se divertem e os adultos contam as novidades. Mas a senhora se preocupa com o que será da propriedade e das obras de arte de sua coleção após sua morte. Os filhos não querem ouvir falar disso, mas logo têm que lidar com a realidade da burocracia, que entra em choque com as boas lembranças de infância. Há pouco verão no filme, que foca nos conflitos de interesses e questões práticas dos irmãos. Mas vale uma conferida.

Monika e o Desejo (Ingmar Bergman, 1953) [Suécia]

Monika trabalha duro, mas não tem paz nem na minúscula casa em que mora com a mãe e um monte de irmãos. Ao conhecer Harry, um rapaz trabalhador e solitário, ela decide passar o verão com ele numa ilha. Quando a estação termina, as perspectivas de Monika voltam a ser sombrias. Nada resume mais um verão de liberdade e desejo do que as imagens incríveis desse filme. Imagino o choque que causou em sua época.

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