Já faz tempo que essa coisa de chamar Dilma de presidenta vem castigando meus ouvidos e me irritando...
Ontem recebi um e-mail simples e muito explicativo que esclarece com bom humor a questão.
Reproduzo aqui as palavras de Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná:
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionarem à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.
Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".
Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação.
Ficou claro agora?
Então vamos divulgar...
Bjo
Um comentário:
Sério, precisava mesmo disso. Sempre achei muito estranha essa palavra, mas todos falavam, e todos diziam que tava certo. Mas pra mim, nunca esteve certo. Já passei por e-mail este texto pra pessoa que me dizia que falar PRESIDENTA estava certo, rsrs.
Beijo!
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