sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sessão Nostalgia: Information Society

Acabei de assistir ao DVD de comemoração dos 25 anos do Information Society: It’s useless to resist us – 25 years of Information Society. Comprei já há algum tempo numa promoção, mas só agora consegui ver.


O DVD é sensacional! Traz 15 músicas ao vivo gravadas em um show na Filadélfia em 2008, além de 5 vídeos clássicos originais, bônus com vídeos e imagens de backstage e 9 remixes em mp3. Nada como relembrar os sucessos antigos e escavar memórias...

Lembro que eu era mega fã da banda quando ela estava no auge, lá pelos longínquos anos de 89-92. Eles já vieram ao Brasil diversas vezes, mas eu não pude ver nenhum show da fase “clássica” porque eu era só uma piveta na ingrata fase "pós-infância/pré-adolescência" e, obviamente, minha mãe não deixava. Acabei tendo que me contentar em ver apenas flashs da apresentação deles no Rock in Rio II e só pude assistir a uma apresentação da banda ao vivo em 2006.

Além da música (dance music? eletrônica? rock?), a banda me fascinava por vários outros motivos, como o visual doido e moderno do vocalista (o que era aquele cabelo?) e sua habilidade sobre os patins (no melhor estilo “babuche” - Para quem não faz ideia do que eu estou falando, me refiro aos patins de bota, de rodas paralelas ou vulgo patins das moças do Carrefour).

Apesar de, à primeira vista, parecer ser só mais uma banda anos 80, com suas cores gritantes, roupas extravagantes e músicas dançantes (Deus, quanto "antes"!!! Desculpem!), havia mais uma coisa atraente na banda: a rebeldia. Não estou falando de chocar os outros com o visual, e sim de atitudes transgressoras.

Duvidam? É só assistir um dos polêmicos vídeos (que, aliás, consta no DVD) "InSoc on Wall Street (1992)", no qual eles fizeram um protesto em pleno centro financeiro de Nova York, ou dar uma olhada no vídeo/na letra de "Peace and Love, Inc.”.

Se você também viveu essa época e curtia a banda, coloque o DVD, aumente o som e aproveite!
Só tome cuidado com a labirintite causada pelas luzes estroboscópicas e roupas mega-coloridas.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Prato do Dia + Filmitcho

Olás!


Voltando à ativa (pelo menos no blog) após um feriado prolongado.
E nada como voltar à ativa ficando inativa, não?
Sem nenhum trabalho em vista, resolvi transformar o dia sossegado num dia produtivo, pelo menos na cozinha e no sofá.

Gosto muito de testar novas receitas, mas geralmente não tenho tempo para isso. Então, hoje aproveitei e me enfiei na cozinha/laboratório. O resultado foi este:

Arroz sete grãos + batata assada no creme de leite e 2 queijos + proteína de soja assada em muita cebola, azeite, tomate e azeitona.
Delícia!
Pena que não tinha nenhuma saladinha para completar...

Daí já aproveitei a vibe culinarística e me aventurei a fazer uma das minhas sobremesas favoritas: torta de limão.

E não é que ficou boa?

Para arrematar, nada melhor que assistir a um bom filme.
Este já estava na fila de espera há um tempão, mas só agora consegui ver: A Onda (Die welle).

O filme é baseado numa história real que aconteceu nos anos 60 em uma escola da Califórnia, que foi transformada no livro “The wave”, e acabou virando o filme alemão em questão. Conta a história de um professor de segundo grau que tenta motivar seus alunos a pensar o que está envolvido em uma autocracia, ou seja, regime em que um indivíduo ou um grupo assume o poder e controla as massas. Essa forma de controle deu origem aos ideais nazistas/fascistas e é também a base das ditaduras. Ao debater o assunto em classe, os alunos chegam à conclusão que no mundo atual seria impossível tal sistema se sustentar. A fim de fazer uma experiência, o professor propõe que eles criem um grupo autocrático na sala e vivenciem o regime por uma semana. A proposta cheia de boas intenções do professor logo assume proporções enormes e ele perde o controle da situação.

É legal ver os paradoxos. Teoricamente, essa forma de controle autoritária não faz sentido, já que todos são “livres” para fazer o que quiserem e têm acesso a todo tipo de informação. Todos querem se destacar pela exclusividade e pela individualidade. No entanto, para que possam expressar tais características, as pessoas buscam a segurança que só uma identidade de grupo pode oferecer. Tudo de bom que um senso de comunidade pode oferecer vem lado a lado com tudo de ruim que isso pode gerar como, por exemplo, a falta de responsabilidade, já que as ideias e ações nunca partem de uma pessoa, e sim da coletividade.

E é isso.
Nada como um bom filme acompanhado de uma boa sobremesa.
Até a próxima!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Amy Winehouse em São Paulo

E eu fui ao show da Amy Winehouse!!!


Cheguei ao Anhembi pouco antes do Instituto subir ao palco, sob um sol típico de fim de tarde em horário de verão. A banda, como sempre, foi muito boa. O esquema de convidados nos vocais é interessante, trazendo sempre uma surpresa para os espectadores.

Depois foi a vez do Mayer Hawthorne. Embora não conhecesse o cantor, gostei da apresentação, do visual e da interação do músico com o público.

O último show antes da grande estrela da noite foi o da Janelle Monáe. Introdução cheia de efeitos e vídeos no telão, o que fez com que eu só percebesse que a cantora estava no palco no meio da segunda música, quando o telão começou a mostrar o palco (é duro ser baixinha!!!). Sem dúvida, a garota tem uma voz sensacional e é bem performática.


Ao término do show da Janelle eu já não estava aguentando mais ficar em pé e ser esmagada e empurrada pelos desesperados que tentavam chegar até a grade a qualquer custo. Tive um momento de surto claustrofóbico e decidi ir para trás, já que a essa altura não enxergava mais nem o telão. E foi então que eu percebi quanta gente tinha lá. Fazia muito tempo que não  via o Anhembi tão lotado. Eu andava, andava, andava e não chegava nunca ao fim daquele mar de pessoas.  Por fim, cheguei a um local em que dava para respirar e dar uma sentadinha no chão para aliviar a dor nas costas, conseguindo, de quebra, ver o telão.


O show não atrasou muito, só uns 20 minutos. E eis que Amy Winehouse sobe ao palco, abrindo o show com Just Friends. E já na primeira música ela esquece a letra. Juro que naquele momento bateu um certo desespero ao ver a Amy ali parada olhando pra banda e tentando lembrar a letra. Felizmente, logo ela continuou, e seguiu emendando sucessos e arrasando. OK, mesmo lendo ela às vezes tropeçava nas letras, mas tenho que admitir que sua voz continua sensacional. A banda é ótima e brilhou tanto nos momentos em que apoiou a cantora quanto durante a apresentação dos backing vocals. Em resumo, o show foi inesquecível.

PARÊNTESES: Embora o show da Amy Winehouse tenha sido maravilhoso, é óbvio que poderia ter sido ainda melhor. A sensação que fica é um misto de alegria pelo show ter enfim se concretizado, de admiração pelo talento da Amy e de tristeza pelo fato dela ser tão talentosa e tão nova e já estar tão estragada. Pior é ter que ler várias pessoas esculachando o show, dizendo que a Amy não estava empolgada, que não interagiu, que mudou o ritmo das músicas, que tocou pouco e blábláblá... Qualquer um que já tenha visto um show dela sabe que ela sempre foi assim. Horrível também é ter que suportar a maldade das pessoas, que torciam claramente para que a Amy se desse mal, tropeçasse, caísse, enfim... qualquer desgraça. Sinceramente, não entendo o que faz um ser gastar uma grana para ir a um show que ele torce para que não aconteça. Não faz nenhum sentido pra mim. Muitos ali (e fora dali também) estavam à espera de um freak show, mas tiveram que se contentar com um show divino que, mesmo imperfeito, é um show para se guardar na memória com carinho. Então, só tenho uma coisa a acrescentar: É isso aí, Amy! Calou a boca (e levou a grana) desses imbecis que torciam pelo seu fracasso!!!

Fotos: IG

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Prato do Dia: Bolo de Banana para Micro-Ondas

Oi, pessoal!

Hoje é dia de post de uma seção que faz tempo que não aparece por aqui: Prato do Dia.
Férias... sabem como é. Sair, conhecer lugares novos, comer fora direto. E nada de gororobas caseiras para postar!!!

E daí que ontem eu decidi que precisava fazer algo com as bananas que já estavam muito maduras na fruteira. Geralmente faço a Torta de Banana Vegana, mas não tinha tofu em casa. O jeito foi pesquisar na internet para ver o que encontrava. Achei diversas receitas, mas a situação da despensa é que não estava ajudando muito. Uma receita era legal, mas precisava de iogurte (esquece!). Outra receita parecia gostosa, mas precisava de 4 ovos (só tinha 3 em casa...). E foi assim que acabei decidindo fazer o Bolo de Banana para Micro-ondas. Não sei vocês, mas acho que bolo de micro-ondas nunca fica lá grandes coisas. Para mim, fica sempre meio grudento, pesado, como se não tivesse assado direito. No entanto, dadas as condições da despensa mencionadas acima, resolvi arriscar.

O resultado foi este aqui:

Para minha surpresa, o bolo ficou gostoso. OK, nunca fica igual ao de forno convencional, mas para padrões 'micro-ondísticos', achei muito bom. Nada de bolo pesado e grudento... pelo contrário, ficou bem sequinho e esfarelento, daqueles que podem matar uma pessoa desavisada que decidir comer sem beber nada. Bom, talvez ele tenha ficado mais seco do que deveria porque eu entrei em pânico ao término dos 8 minutos recomendados na receita e, com medo de que o bolo ficasse mal assado, deixei no micro-ondas por mais 2 minutos...

Avaliação:
Rapidez: 10
Facilidade de Preparo: 10
Resultado Final: 7

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Séries de Fim de Ano

Olás, povo!


Dando um tempo nos filmitchos para contar sobre os seriados de fim de ano.
O primeiro é um dos meus seriados favoritos: Dexter.

Para quem nunca assistiu, o resumo da ópera é mais ou menos assim: Dexter leva uma vida dupla. Durante o dia, é apenas mais um nerd caladão que trabalha como especialista em análise de manchas de sangue no Departamento de Polícia de Miami. Profissional competente, embora considerado estranho, sua ajuda é essencial para solucionar crimes complexos ocorridos na região. No entanto, quando a noite cai, Dexter mostra seu lado mais obscuro e interessante: o de serial killer. Apesar disso, torcemos por ele, já que ele não mata ao acaso. Ele segue um estrito código de conduta imposto por seu pai, um ex-policial que o ensinou como e quem matar e como proceder para não ser pego. Assim, seu alvo geralmente são criminosos que, de um jeito ou de outro, acabaram livres da prisão e acham que podem sair por aí aproveitando a vida como se nada tivesse acontecido. Para complicar um pouco mais a história, no mesmo departamento de polícia trabalha sua meia-irmã, Deb. Ela luta para ser reconhecida como uma boa investigadora e se desvencilhar da sombra do ótimo policial que foi seu pai, tentando ainda se destacar nas comparações feitas com seu brilhante irmão. O formato da série é um pouco diferente de outros títulos do gênero, como, por exemplo, CSI e Criminal Minds. Em Dexter, há um crime principal, cuja resolução dura a temporada toda, e outros casos menores que aparecem no decorrer da trama.

Voltando agora à temporada que vi no fim de ano: a quinta. Venho acompanhando a série com empenho desde a primeira temporada. Quem assistiu sabe que, além de ter sido a melhor de todas, a quarta temporada tem um final absurdamente sensacional, que faz você ficar pensando ‘E agora?’ e se contorcer tentando imaginar como seria a temporada seguinte, enquanto aguarda pacientemente sua estreia (na internet, lógico, porque ter que aguardar a estreia na TV é pedir demais). Então que achei a quinta temporada legal, mas incomparavelmente inferior à sua antecessora. Nesta última temporada, vemos mais uma faceta de Dexter, que se mostra cada vez mais “humano”, embora continue com sua eterna angústia da busca por seu lugar no mundo.

Se você se interessou, recomendo que comece a assistir desde a primeira, não só para ter detalhes de casos anteriores que são comentados nas temporadas mais recentes, mas também para perceber a evolução dos personagens. Pelo que eu sei, Dexter está passando na Fox e na Rede TV (dublada) e no FX e Liv (ou A&E?) (legendada). Cada canal apresenta uma temporada diferente. Há também a possibilidade de comprar ou alugar os boxes ou baixar da net e dar uma espiadinha.

A segunda série que vi no fim do ano foi a super aclamada e esperada The Walking Dead.

A trama é a seguinte: Homem acorda em um hospital e, ao sair do quarto, percebe que algo estranho aconteceu: há dezenas de corpos espalhados pelo chão e zumbis por todo lado. Ele não sabe o que se passou, só sabe que precisa achar sua família. Em sua busca, ele vai descobrindo partes da história e conhecendo as raras pessoas que não morreram nem viraram zumbi. Nesse mundo caótico, eles tentam sobreviver para chegar a um lugar seguro e encontrar a cura da epidemia.

Minha opinião: O que uma boa jogada de marketing não faz, não é mesmo? Criou-se tanta expectativa sobre a história, os efeitos especiais, o lançamento mundial e... nada. Embora a ideia de acordar sozinho num mundo devastado sem saber o que aconteceu não fosse original, poderia ter sido mais bem desenvolvida. Existem inconsistências absurdas na trama logo no primeiro episódio (que foi considerado o melhor de todos por alguns). Sabendo disso, ao terminar o primeiro episódio, pensei: ‘Se este era o melhor de todos, não quero nem ver o que vem pela frente’. Mas, como quem está na chuva é pra se molhar e como a série tinha apenas 6 episódios, decidi continuar. E minha previsão, infelizmente, se confirmou: a história degringolava a cada episódio. O último deu uma melhorada (veja bem, eu não disse que foi bom), provavelmente tentando segurar o público para a já anunciada segunda temporada que, não por acaso, teve todos os roteiristas trocados. É esperar para ver.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Filmes de Fim de Ano - Parte II

Olha eu aqui de novo!

Voltei para dar continuidade ao post de filmes do fim de ano.
Esta parte da lista inclui o que eu vi de melhor (os dois primeiros da lista) e de pior.
Vamos lá:

- Tetro (Tetro): O melhor filme do meu fim de ano. Não vou contar muito sobre o filme, só algumas palavras que resumem porque vale a pena assistir essa obra-prima: Francis Ford Copolla, Fotografia magnífica, História de conflitos familiares e guerra de egos contada de forma tocante, Drama, Suspense, Comédia, Locações na Argentina. Perfeito!!! Se você puder escolher apenas um desses filmes para assistir, eu recomendo que seja este.
A origem (Inception): Este eu já havia começado a assistir antes, mas o DVD estava com problemas, então acabei baixando e assistindo no fim do ano. Leonardo diCaprio é o protagonista dessa história que envolve a invasão da memória de outras pessoas e roubo de informações. No entanto, em determinado momento, seu grupo é contratado para fazer o que até então era considerado impossível: criação de memórias dentro da cabeça das pessoas por uma equipe de arquitetos. Paralelamente, o personagem do Leonardo diCaprio tenta voltar para seus filhos e fazer as pazes com seu passado. A história pode parecer meio confusa no começo, mas nada que não melhore conforme o filme progride. E o visual é fantástico. Me arrependi de não ter ido ver no cinema.

- Um jantar para idiotas (Dinner for schmucks): OK, o nome por si só deveria ser um alerta para manter distância desse filme, mas eu sou mega fã do Steve Carell (o chefe sem-noção da versão americana de The Office). A premissa é simples: ao abrir uma vaga na empresa, Tim, personagem de Paul Rudd, deseja subir de posição na empresa e a oportunidade perfeita aparece. No entanto, há uma pegadinha: para assumir o cargo ele deve participar de um jantar com a alta cúpula da empresa e levar um idiota que será ridicularizado no evento. É aí que entra o Steve Carell, um loser que faz miniaturas com ratos empalhados. O filme tem uma boa mensagem no final, de que devemos respeitar as diferenças e tal e de que, em algum momento, todos agimos como idiotas, mas não foi tudo o que poderia ter sido. Tentou ser uma comédia romântica e acabou não sendo nem uma coisa nem outra.

- Os substitutos (Surrogates): Lembro que vi o trailer desse filme no cinema e mentalmente o coloquei na lista de “Filmes a talvez serem vistos”. Acabou que no fim do ano o filme passou na HBO e eu assisti. A ideia até que era boa: no futuro, a humanidade não precisa mais sair de casa para nada, basta conectar-se ao seu substituto, um robô que vive no mundo real as experiências que você vivencia apenas virtualmente. Algumas questões que preocupam as pessoas atualmente foram solucionadas: não há violência, todos podem ser jovens eternamente e ter a aparência que quiserem. Mas...(sempre tem um “mas”), fiquei pensando: qual a vantagem disso tudo se as pessoas ainda assim têm que continuar fazendo as mesmas coisas de sempre: acordar todos os dias, sair para trabalhar, preparar sua comida, etc? A única diferença é que elas não fazem isso diretamente, e sim por meio dos substitutos. Grande coisa!

Voltando à história, há um grupo de resistência de humanos que não quer viver dessa forma e monta um acampamento onde se vive sem essa tecnologia toda. Por fim, há também uma arma que é usada contra os substitutos e acaba fritando o cérebro do humano de quem o conduzia, gerando mortes violentas que até então eram consideradas extintas. Enfim... o filme tinha potencial e acabou não dando em nada. Perda de tempo total.

E em breve os seriaditchos do fim de ano.
Bjo!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Filmitchos de fim de ano - Parte I

Olá, pessoas!


Como foram de fim de ano?
Eu aproveitei os dias de ócio para assistir uns filmitchos, ler, ver seriados.
Estes são alguns dos filmes escolhidos:

- Scott Pilgrim contra o mundo (Scott Pilgrim vs the world): Filme nerd indicado para quem vive imerso no universo pop de música, videogame e quadrinhos. A história em si é bem Sessão da Tarde: garoto se apaixona por garota e para ficar com ela terá que derrotar seus 7 ex-namorados malignos. O legal é ver como as mídias acima interagem e criam um visual único e divertido. Para ver com a mente aberta. Apenas relaxe e mergulhe na história.

- Amor à distância (Going the distance): Filme de meninas, ok? Garota faz estágio em um jornal em NY tentando ser efetivada. Nesse período, acaba encontrando garoto por quem se apaixona. Entretanto ela acaba voltando para San Francisco ao término do estágio e eles passam a viver um amor à distância. Como se pode imaginar, é bem complicado manter esse tipo de relação. Eles vão tentando até chegar ao impasse: ela recebe proposta para ser efetivada em um jornal de San Francisco. Ele tem sua carreira em NY. E então? Ela deve abrir mão novamente de sua carreira para continuar com sua história de amor? Filme com história manjada, mas o casal mais fofo do planeta (Drew Barrimore e Justin Long) torna o filme leve e ótimo para se ver numa tarde chuvosa.

- Conduta de risco (Michael Clayton): Ótimo suspense com o mega-astro George Clooney. O filme teve 7 indicações ao Oscar em 2008, incluindo melhor filme e melhor ator. O filme é daqueles que começa em um ponto próximo ao final e retrocede quatro dias para mostrar como se chegou a tal ponto. Não sabemos muito bem o que se passa. Aos poucos, vamos conhecendo detalhes da história do personagem principal (Clooney), o que ele faz, para quem trabalha, qual o grande segredo. O ritmo é bem lento, portanto, pessoas acostumadas à ação alucinada de filmes hollywoodianos vão se cansar logo e dizer que o filme é chato. Eu gostei bastante. Não achei sensacional, mas a história é interessante e vale a pena esperar para ver o desenrolar dos fatos. Basta prestar atenção e não esperar respostas imediatas.

- Tá chovendo hambúrguer (Cloudy with a chance of meatballs): Eu sou louca por animação e faz tempo que estava a fim de ver essa. A história é a seguinte: Garoto que desde pequeno quer ser um grande inventor constrói uma máquina que transforma a água da chuva acumulada nas nuvens em comida. Ele acaba salvando a cidadezinha pesqueira da falência provocada pela falta de interesse nas sardinhas.O que parecia ser uma bênção logo se mostra um problema de proporções gigantescas que o garoto tem que resolver. Apesar de parecer meio viagem, o filme aborda de forma divertida os problemas que as interferências na natureza causada pelos humanos podem causar.

Por enquanto, é isso.
Deixa eu parar de enrolar e voltar ao trabalho.