Oi, pessoas!
Como foram de feriado? Todos cumpriram alegremente seu dever cívico no domingo? Que "lindo", não?
Votações à parte, meu feriado foi bem produtivo. Começou com um jantar especial de Halloween no Vegethus e terminou com a descoberta de que as lâmpadas e o reator que havia comprado para substituir os antigos, que simplesmente deixaram de funcionar, não serviriam para nada, já que ao desmontar a luminária descobri que ela é descartável e que não há como trocar o reator. Ótima surpresa para um fim de feriado.
Mas entre o Halloween e a surpresa desagradável com a luminária, assisti a duas peças muito legais que recomendo a quem tiver um tempinho e quiser fazer um programa de qualidade.
A primeira, que vi no domingo, na FIESP, chama-se Hell e tem direção do Hector Babenco.
Como todas as produções que já vi na FIESP, essa também é impecável. A história é baseada no livro escrito pela francesa Lolita Pille aos 18 anos e publicado aos 21 anos e retrata como uma juventude nascida em berço de ouro e extremamente consumista lida com questões sentimentais e solidão em meio a drogas, sexo, rock and roll e grifes. O cenário é Paris, mas poderia ser qualquer grande cidade.
A apresentação é quase um monólogo da Hell, interpretada pela Bárbara Paz, ótima e com uma preparação invejável, já que fala quase o tempo todo enquanto fuma e troca de roupas sem parar. É impossível não se interessar pela Hell. Às vezes ela desperta inveja, outras vezes nos faz sentir pena. O que não dá mesmo é para ficar indiferente à sua história.
Já na segunda fui a uma sessão extra da peça Os 39 Degraus, baseado no suspense de mesmo nome do mestre Alfred Hitchcock.
Com várias montagens pelo mundo, confesso que fiquei intrigada quando li o pôster que traz adjetivos como "comédia" e "hilariante" ao lado de "suspense" e "Hitchcock". Como seria isso? Bom, só assistindo para entender. E não é que essa combinação esdrúxula funciona perfeitamente?
Resumidamente, a história é a seguinte: Homem entediado vai ao teatro e conhece espiã misteriosa que acaba assassinada em sua casa. Sem querer ele se vê envolvido numa trama de espionagem e é acusado de ter assassinado a tal espiã. Para não ser preso, decide fugir e seguir as pistas deixadas pela morta a fim de provar sua inocência. E é aí que a coisa vira uma confusão sem fim, com muitas situações hilárias e personagens pitorescos.
O elenco conta com apenas 4 atores e 1 apoio, mas eles interpretam vários personagens, às vezes simultaneamente. A adaptação é muito boa e a peça conta ainda com os globais Dan Stulbach e Danton Mello, o que faz com que as sessões sejam bem concorridas. Um programa imperdível. Mas corram, pois só fica em cartaz até 28 de novembro.
Gostaram?
Então vão lá: Hell / Os 39 Degraus
Como foram de feriado? Todos cumpriram alegremente seu dever cívico no domingo? Que "lindo", não?
Votações à parte, meu feriado foi bem produtivo. Começou com um jantar especial de Halloween no Vegethus e terminou com a descoberta de que as lâmpadas e o reator que havia comprado para substituir os antigos, que simplesmente deixaram de funcionar, não serviriam para nada, já que ao desmontar a luminária descobri que ela é descartável e que não há como trocar o reator. Ótima surpresa para um fim de feriado.
Mas entre o Halloween e a surpresa desagradável com a luminária, assisti a duas peças muito legais que recomendo a quem tiver um tempinho e quiser fazer um programa de qualidade.
A primeira, que vi no domingo, na FIESP, chama-se Hell e tem direção do Hector Babenco.
Como todas as produções que já vi na FIESP, essa também é impecável. A história é baseada no livro escrito pela francesa Lolita Pille aos 18 anos e publicado aos 21 anos e retrata como uma juventude nascida em berço de ouro e extremamente consumista lida com questões sentimentais e solidão em meio a drogas, sexo, rock and roll e grifes. O cenário é Paris, mas poderia ser qualquer grande cidade.
A apresentação é quase um monólogo da Hell, interpretada pela Bárbara Paz, ótima e com uma preparação invejável, já que fala quase o tempo todo enquanto fuma e troca de roupas sem parar. É impossível não se interessar pela Hell. Às vezes ela desperta inveja, outras vezes nos faz sentir pena. O que não dá mesmo é para ficar indiferente à sua história.
Já na segunda fui a uma sessão extra da peça Os 39 Degraus, baseado no suspense de mesmo nome do mestre Alfred Hitchcock.
Com várias montagens pelo mundo, confesso que fiquei intrigada quando li o pôster que traz adjetivos como "comédia" e "hilariante" ao lado de "suspense" e "Hitchcock". Como seria isso? Bom, só assistindo para entender. E não é que essa combinação esdrúxula funciona perfeitamente?
Resumidamente, a história é a seguinte: Homem entediado vai ao teatro e conhece espiã misteriosa que acaba assassinada em sua casa. Sem querer ele se vê envolvido numa trama de espionagem e é acusado de ter assassinado a tal espiã. Para não ser preso, decide fugir e seguir as pistas deixadas pela morta a fim de provar sua inocência. E é aí que a coisa vira uma confusão sem fim, com muitas situações hilárias e personagens pitorescos.
O elenco conta com apenas 4 atores e 1 apoio, mas eles interpretam vários personagens, às vezes simultaneamente. A adaptação é muito boa e a peça conta ainda com os globais Dan Stulbach e Danton Mello, o que faz com que as sessões sejam bem concorridas. Um programa imperdível. Mas corram, pois só fica em cartaz até 28 de novembro.
Gostaram?
Então vão lá: Hell / Os 39 Degraus
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