Já estava a fim de ver Direito de Amar (A Single Man) faz tempo, mas meus horários e os de exibição do filme na HBO não batiam. Semana passada, finalmente os horários coincidiram.
Apesar do péssimo título em português (pra variar...), Direito de Amar é um ótimo filme. Conta a história de George (Colin Firth) que perde Jim, o companheiro com que vivia há 16 anos, em um acidente. Avisado por telefone sobre a morte do namorado, George é impedido de participar do funeral pela família de Jim. Se ainda hoje absurdos como esse insistem em fazer parte do nosso dia-a-dia, imaginem então na época em que se passa o filme: o comecinho dos anos 60. Completamente desiludido e perdido na vida, George decide se matar e, para tanto, elabora todo o plano passo a passo.
Acompanhamos seus preparativos e também vemos, em retrospecto, flashes da vida de George com seu companheiro, desde o dia em que se conheceram. Ao mesmo tempo em que George coloca seu plano em prática, tem que lidar com assuntos cotidianos, como dar aulas e jantar com sua mais-que-amiga Charley. Tudo parece caminhar para o desfecho trágico e previsível anunciado pelo protagonista quando Kenny, um de seus alunos invade sua vida e acena com uma vaga esperança de luz no fim do túnel. Será mesmo?
Além de contar essa história bonita sobre perda, amor e solidão, vale ainda destacar a fotografia e a trilha sonora do filme, além das presenças sempre marcantes de Colin Firth e Julianne Moore, dois atores que eu adoro. Recomendadíssimo!
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