Sinopse
Walter Black (Mel Gibson) está sofrendo de extrema depressão e parece ter chegado ao fundo do poço quando sua esposa Meredith (Jodie Foster) o expulsa de casa, o que o leva a beber e pensar em cometer suicídio. Mas um dia, em suas andanças, Walter conhece “O Castor” -- um fantoche de mão do animal -- encontrado no lixo, que conversa com ele com um sotaque britânico. Walter então descobre um novo sentido para a vida através das dicas do Castor, e se reaproxima com sua família e volta ao seu trabalho. Porém, as coisas começam a dar errado novamente quando O Castor começa a tomar por completo o controle da vida de Walter.
Opinião
A primeira coisa que pensei logo no começo do trailer foi “Bizarro! Um cara adulto que fala por meio de um marionete?! Deve ser uma dessas comédias imbecis..." Mas conforme o trailer avançava, pude perceber que não era comédia, muito menos do tipo imbecil. Depressão é uma doença séria e mal compreendida, por isso dificílima de tratar. Como mostrado no filme, a doença afeta não só o paciente, mas todos que o cercam, destruindo suas famílias. Quem de nós nunca inventou uma realidade paralela, imaginando como seria viver essa fantasia e até mesmo trazendo a imaginação para a vida real? É um mecanismo de defesa comum dos seres humanos, usado geralmente em um momento de dor e tristeza. O problema é quando a realidade inventada começa a tomar conta da realidade de fato. E é isso que acaba acontecendo com Walter. O castor usado por ele é sua válvula de escape, a forma que ele encontrou de se conectar novamente com as pessoas e dizer o que pensa. O que parecia ser uma forma legal de lidar com a doença termina por afastar Walter de vez dos familiares e o leva ao limite da loucura, por pouco não tendo um fim trágico.
Enfim... gostei muito do filme, de como abordou essa questão delicada de forma original. Destaque para o filho mais velho de Walter, Porter (Anton Yelchin), e sua interpretação do medo real de ter a mesma doença do pai.
Sinopse retirada do site CINEPOP
4 comentários:
Apesar de não gostar do trabalho do Mel Gibson, acho que esse seria um típico filme que eu gostaria. Adoro a Judie Foster, ela nunca me decepcionou em suas atuações.
Fiquei com vontade de ver.
beijos e bom fim de semana (:
confesso que estou curiosa pra assistir esse filme faz tempo...mas com um pouco de medo pelo tema que aborda...valeu pela dica :)
Foi mesmo uma boa surpresa.
Nunca tinha ouvido falar do filme, e gostei também do assunto que ele aborda e, como você disse, do jeito como ele aborda a depressão. É realmente um assunto sério e que precisa ser discutido. Vou procurar pra assistir no findi, se der tempo ;)
beijos.
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