terça-feira, 4 de setembro de 2018

O que rolou... Agosto/2018


Ao contrário do que dizem por aí, agosto passou num piscar de olhos. Observando minhas anotações, me dei conta de que no mês recém-terminado finalizei o curso sobre Hitchcock, vi algumas sessões de curtas do Festival Kinoforum, li 3 livros e assisti a 27 filmes.

Livros

Mais um mês sem preferido, mas com boas leituras.



- A cabeça do santo (Socorro Acioli): Um rapaz que, a pedido a mãe prestes a morrer, vai atrás do pai desconhecido, em outra cidade. Chegando lá, se mete em confusão e acaba indo se abrigar na cabeça de uma estátua de santo nunca finalizada. E o mais incrível: ele começa a ouvir vozes em seu abrigo e vira um fenômeno local. História divertida inspirada em um fato real. [4/5]
- Mortos entre vivos (John Ajvide Lindqvist): Aparelhos eletrônicos que não desligam. Pessoas com dor de cabeça. Mortos que voltam do além. Um misto de Stephen King com a série francesa "Les revenants". Achei a proposta interessante, mas eu estava a fim de um terrorzão mais clássico. Perfeito exemplo de livro certo na hora errada. [3,5/5] [Desafio Volta ao Mundo em 80 Livros - Suécia]
- A sociedade literária e a torta de casca de batata (Mary Ann Shaffer & Annie Barrows): Livro delicinha sobre uma escritora que encontra a inspiração para seu novo livro por acaso, ao começar a se corresponder com moradores da ilha de Guernsey, membros da tal sociedade de nome inusitado. [3,5/5]

>> Publicada a resenha de ‘O colecionador’ (John Fowles)

Filmes

Em agosto eu praticamente só vi filmes do Hitchcock (ou sobre ele):


- Hitchcock / Truffaut
- 78/52: Hitchcock’s shower scene
- The ring
- The manxman
- Os 39 degraus
- A dama oculta
- O homem que sabia demais (1934) [versão inglesa]
- O homem que sabia demais (1956) [versão americana]
- Disque M para matar
- Interlúdio
- Um corpo que cai
- O terceiro tiro
- O homem errado
- Intriga internacional
- Frenesi
- Trama macabra

Os filmes de outros diretores estavam de algum modo relacionados com os trabalhos do mestre do suspense:

- A última gargalhada: Filme do Murnau, declaradamente uma grande inspiração do Hitch.
- Terror na ópera: É uma maravilha esse filme do Argento (mais um fã do Hitchcock). Com a trilha de heavy metal cafona nas cenas de morte. Assisti no embalo das duas versões de ‘O homem que sabia demais’.
- Megatubarão: Achei que seria mais tosco e que teria mais sangue. Mas até que é "sério" e faz uma homenagem bacana ao clássico do Spielberg (e até a Procurando Nemo).
- A garota na névoa: Suspense de Donato Carrisi (autor do livro e diretor do filme). É reviravolta que você quer? Então toma um monte delas!
- Virgens acorrentadas: Como diz o cartaz, não é o que você está pensando. Mais um ótimo exemplo de terror recente. Diretor brasileiro e metalinguagem, brincadeiras e críticas com o gênero.
- O colecionador: Ótimo suspense baseado no livro de John Fowles.
- A sociedade literária e a torta de casca de batata: Adaptação do livro. Tão bonitinha quanto.

Os que vi e resenhei como colaboradora do Bagulhos Sinistros:
- O animal cordial: Excelente thriller/terror nacional que aborda o medo urbano e faz uma boa crítica social. [#vejamaismulheres]
- Histórias que nosso cinema (não) contava: Interessante documentário que conta a história do Brasil no período da ditadura usando trechos de filmes nacionais produzidos na época e chamados pejorativamente de "pornochanchada". [#vejamaismulheres]
- Escobar - a traição: Quem viu Narcos já conhece bem a história, mas vale pela interpretação desse casal maravilhoso. E pelo toque cômico de algumas cenas.
- A vida em família: A arte como via de mudança. Clima de ‘Sessão da Tarde’.

Séries


Vi ‘Good girls’ (comédia bem bacana sobre três mães que acabam caindo no crime) e a nona e última temporada de uma das minhas séries favoritas da vida: ‘The Middle’ (vou sentir saudade, mas adoro quando as pessoas sabem a hora de parar). Ah, também assisti à primeira temporada de Contos da Cripta (só 6 episódios, mas tem um documentário bem bacana no box).

E vocês, o que contam?
Beijo!

Um comentário:

Anônimo disse...

Também gosto de The Middle.