Miguel (ou seja lá qual for seu nome verdadeiro) é um policial infiltrado que tem como objetivo desbaratar uma quadrilha de roubo de carga e prender os cabeças. Tudo começa bem quando ele se aproxima do líder, Ingo, com quem logo se entende. O rapaz ainda apresenta ao agente sua irmã, Nádia, e Miguel não demora a iniciar com ela um tórrido romance, que ele acredita ser algo passageiro. Só que ele acaba se apaixonando de verdade pela mulher e criando afeto pelo criminoso. O chefe de Miguel alerta o subordinado de que ele pode comprometer toda a operação, mas o policial jura que não. Será?
Sou fã confessa do Marçal, e
em seu livro novo encontrei tudo que me atrai em sua escrita: cenas ágeis,
diálogos espertos, personagens bem construídos e ambientação familiar. Apesar
de ser um livro policial, o foco principal é a vida pessoal de Miguel e esse
seu dilema profissional. A história se passa em 1973, mas o autor não entrega
isso de cara. Em vez disso, vai lançando pistas da época ao citar os carros
(Corcel, Opala, Fusca), programas de rádio e TV e o finado “Notícias Populares”
e ao fazer menções à ditadura
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