quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Série: The Following



O que é mais assustador que um serial killer?

Um assassino carismático e manipulador que consegue não apenas espalhar o terror por meio de mortes em série, mas também despertar a admiração de um séquito disposto a matar e morrer para agradar seu mestre.

E esse é apenas um ângulo da nova série "The Following", que estreou na Warner semana passada e que conta como cabeça de elenco Kevin Bacon e James Purefoy.

 


Kevin Bacon interpreta Ryan Hardy, ex-policial do FBI que conheceu o céu e o inferno ao ter feito, sozinho, a prisão do serial killer Joe Carroll (papel de Purefoy), 8 anos atrás. Depois disso, ficou famoso, escreveu um livro sobre o assassino, perdeu o controle da própria vida e se afundou na bebida, sendo afastado do FBI devido ao seu comportamento instável e ao marca-passo que teve implantado no peito como resultado de uma facada no coração, desferida por Carroll durante o combate corpo a corpo no fatídico dia da prisão.


Hardy é chamado às pressas para atuar como consultor do FBI quando Carroll escapa do presídio onde aguardava a execução de sua sentença de morte, eliminando, no caminho, 5 guardas. Durante a investigação, perguntas não param se surgir: Por que Carroll fugiu agora? Qual seu objetivo? Quem são as outras pessoas envolvidas?


Algumas perguntas são respondidas logo no primeiro episódio; outras devem ganhar resposta ao longo da temporada. A ação se desenrola no presente, mas vários flashbacks são inseridos na trama para contar um pouco mais do passado dos personagens. O que fica claro desde o início é a complicada relação entre Hardy e Carroll, que vai muito além de policial e criminoso: Hardy se envolveu com a esposa de Carroll durante as investigações que culminaram em sua prisão. Além disso, Carroll reservou um papel essencial para Hardy no seu novo projeto.


Para fazer este post eu assisti apenas ao piloto e ao 1º episódio da série. Com base neles, posso dizer que o show tem tudo para dar certo. A tensão não se resume à caça ao assassino, e os conflitos pessoais e entre os membros da equipe de investigação enriquecem muito a trama. Nem todo mundo é legal e não dá para saber ao certo quem é “polícia” e quem é “bandido”. É um grande quebra-cabeça. O jeito é prestar atenção aos detalhes e desconfiar de todos. O final do episódio 1 é daqueles ganchos que te obriga a ver o próximo.


Sabendo do fascínio que serial killers exercem sobre o público, o criador e produtor executivo da série, Kevin Williamson, baseou-se na história real de um desocupado que havia matado várias mulheres nos Estados Unidos para criar um assassino cruel, porém sedutor e inteligente, que mata não por um prazer doentio e sádico, mas pelo ideal romântico de beleza da morte apregoado por Edgar Allan Poe. Sai de cena o simples vagabundo psicopata e entra o brilhante professor de literatura. Difícil não se render a um matador tão apaixonado pela arte.


Vale destacar ainda o estilo de filmagem dinâmico, com câmera na mão, que coloca o espectador dentro da ação, mas sem chacoalhar demais nem dar enjoo. Entre os personagens de apoio já escolhi meu queridinho: Mike Weston (Shawn Ashmore), o jovem gênio esforçado e atrapalhado que idolatra Hardy. Ah... também foi bem empolgante ter “Sweet Dreams” (a versão do Marilyn Manson, claro) tocando logo no início do primeiro episódio.


Quem se interessou pode conferir “The Following” toda quinta, às 22:45, no Warner Channel, ou usar a boa e (nem tão)velha internet. E dá para seguir o Joe Carroll no Twitter, conferir os episódios anteriores e assistir a vídeos de bastidores (em inglês), além de tirar sua própria foto em estilo "follower" no site oficial da série. O site brasileiro da série traz sempre novidades fresquinhas. A revista Monet também fez um especial bem bacana sobre a série na edição de fevereiro (ainda está nas bancas).

Trailer legendado:


2 comentários:

Nathália Pedroza disse...

Valeu a dica, estava louca para depois do seu post, não tem como não correr para v=baixar os episódios...
Como sempre esse blog é 10!

Michelle disse...

Natalie,
Obrigada! O bom de baixar é que dá para diminuir a ansiedade vendo vários episódios na sequência ;)