quarta-feira, 3 de agosto de 2016

O que rolou... Julho/2016

Oi!

Mais da metade do ano já se foi e aqui estou eu, me debatendo para não afundar em meio ao tsumani de coisas que preciso fazer. Mas vamos ao que importa: o resumo de julho. O mês passado foi bastante produtivo no quesito filmes e dentro do esperado com relação às leituras. Consegui até terminar uma série e ver outra completa. :)  

Livros

Finalizei 5 livros em julho. Não teve nenhuma leitura absurdamente maravilhosa, mas, em geral, foram boas experiências.


- A Odisseia de Penélope (Margaret Atwood): O que aconteceu a Penélope, a esposa, enquanto seu marido, Odisseu, rodava o mundo lutando com monstros terríveis e dormindo com deusas e humanas durante 20 anos? Bem interessante.
- O Coração das Trevas (Joseph Conrad): Uma das melhores leituras do mês. Fiz resenha comparando com o filme.
- Dançarinas (Margaret Atwood): Primeiro livro de contos da Atwood que leio. Achei alguns excelentes e outros medianos. Foi a leitura menos impactante dela até agora.
- O Papel de Parede Amarelo (Charlotte Perkins Gilbert): Esse conto é muito angustiante. Quero escrever sobre ele.
- Emma (Jane Austen): Achei tudo muito chato, tanto a protagonista quanto o livro como um todo.
* O Pai Morto (Donald Barthelme): Esse eu nem incluí na contabilidade oficial porque li só uns 3-4 capítulos e abandonei. Depois de ler a sinopse, estava bem curiosa para ler o livro, mas achei a escrita tão ‘viagem’ que não consegui avançar muito.

P.S. – Este ano adotarei uma pontuação máxima de 5 estrelas, em vez de 4 como costumava fazer, tanto para livros quanto para filmes.

Filmes

Em maio vi 17 filmes. Preferidos do mês: “Kill your friends”, “Meu filho, olha o que fizeste!”, “Sereia” e “Esse viver ninguém me tira”.


- Lady Snowblood – Vingança na Neve: A inspiração de Tarantino para criar Kill Bill. Gostei muito!
- Lady Snowblood 2 – Uma Canção de Amor e Vingança: Mais intrigas políticas e menos sangue jorrando. Prefiro o primeiro.
- O Nascimento de uma Nação: A mensagem racista e a exaltação da Ku Klux Klan são perturbadoras, mas o filme tem seu valor para a história do cinema. E a trama não se resume a isso. Consegue prender a atenção mesmo com suas 3 horas de duração.
- Como Agarrar um Milionário: Esperava algo como "Quanto mais quente, melhor", mas deixou a desejar.
- Ocean Heaven: Jet Li mostrando seus dotes dramáticos como o pai que descobre que tem poucos meses de vida e precisa ajudar o filho autista a ser independente. Bem bonito. [#vejamaismulheres]
- Kill Your Friends: Arrogante, inescrupuloso, misógino... o personagem de Nicholas Hoult é tudo o que há de pior em um ser humano. E ainda assim é hipnotizante. E a trilha sonora é toda anos 90. Adorei o filme. Uma espécie de 'Psicopata Americano' da indústria fonográfica.
- Meu Filho, Olha o que Fizeste!: Decidi assistir por causa do Michael Shannon, e então descobri que vários outros atores e atrizes que gosto estão no elenco. É sobre um homem que mata a mãe controladora. O telespectador acompanha, em retrospectiva, o que o perturbou e levou à loucura. Incômodo, estranho e incrível. E, como tem o nome do Lynch envolvido na produção, o filme tem até uma cena bizarra com anão. Recomendo fortemente para quem gosta do estilo.
- Rosa Morena: Comecei a ver o filme porque reconheci o cenário (a Praça da Sé). Continuei vendo porque a história toda se passa em São Paulo. Quando percebi, já tinha acabado. Achei bacana. Mas não sei direito o que pensar sobre a situação mostrada: gringos que vão a países de Terceiro Mundo adotar crianças.
- May – Obsessão Assassina: Esse eu vi por indicação do professor do curso sobre Frankenstein. É sobre uma moça solitária que cria um amigo para si mesma. Bem interessante.
- Apocalypse Now Redux: Eu já tinha visto esse filme faz tempo e achado bem mediano, mas decidi rever agora que li o livro que serviu de inspiração. Continuo achando chato. Tem umas cenas incríveis, mas é só. E minha experiência com essa versão Redux foi ainda pior. Definitivamente, esse filme não é pra mim.
- O Apocalipse de um Cineasta: Documentário que mostra os bastidores da gravação de Apocalypse Now. Melhor do que o filme em si. Falei um pouco dele e do filme no post de “O Coração das Trevas”.
- Dois Caras Legais: Ryan Gosling em uma trama policial envolvendo um investigador durão e um totalmente atrapalhado numa Los Angeles dos anos 70. Para mim, funcionou muito bem. Me diverti.
- Sereia: Uma mistura delicinha de Amélie Poulain com Corra, Lola, Corra e um visual Wes Anderson. [#vejamaismulheres]
- 2 Coelhos: Edição acelerada, história truncada, moderna. Bem diferente das outras produções nacionais. Mas... as motivações do professor não me convenceram. E a crítica a quem recebe suborno é feita por aquele que paga para se safar da prisão? Aí não dá...
- Esse Viver Ninguém me Tira: Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa - aquela que desafiou Hitler e desobedeceu ordens de Getúlio Vargas para salvar vários judeus. Mais uma mulher incrível apagada da História. Lindo resgate feito pelo Caco Ciocler.
- Os Garotos Perdidos: Inspirada por “Stranger Things”, revi 'Os Garotos Perdidos'. Sim, eu sei que são roupas grandes demais, coloridas demais, estampadas demais; cabelos com corte ruim demais e com laquê demais. Mas o filme marcou minha adolescência. Vampiros com estilo metal farofa, motos e trilha sonora bacana. Como não gostar?
- As Patricinhas de Beverly Hills: Clássico dos anos 90. Na época, eu nem imaginava que era uma adaptação de 'Emma', da Jane Austen. Pode parecer estranho, mas achei bem fiel quanto aos conflitos e críticas. E gostei e continuo gostando mais que do livro.

Séries

Em julho, terminei de ver a sétima temporada de ‘The Middle’ e assisti à maravilhosa e perfeita ‘Stranger Things’. Já estou com saudade dos personagens.


E foi isso.
O que vocês têm para contar sobre julho?
Beijo e até +!


3 comentários:

Jeniffer Geraldine disse...

Fiquei curiosa com Sereia. Vou procurar!
Stranger Things! <3

Anônimo disse...

Oi, Michelle! :)

Mês passado só li um livro... rsrs, mas pelo menos já é alguma coisa.

Ah não, peraí!! Você não gostou de "Emma"? Eu finalmente consegui o livro e estava com muitas expectativas. Acho que agora vou com menos sede ao pote.

Um dia desses eu liguei a TV e estava passando "Como Agarrar um Milionário". Lamentei não ter visto o começo, pq Monroe estava cômica e Bacall já estava me deixando tensa com aquele jeito amargurado da personagem. Eu estou, tipo, desesperada para assistir esse filme de novo.

"As Patricinhas de Beverly Hills" é clássico. <3

Bjs ;)

Michelle disse...

Jeniffer,
Achei Sereia uma delícia de filme.

Ana,
Eu não sou grande fã da Austen, mas, mesmo quem gosta dos livros dela comenta que "Emma" não é um de seus melhores trabalhos. Maaaaaaaaas, aquela coisa, cada um tem um gosto. Leia que depois quero saber sua opinião.
Adoro a Bacall nesse filme - a minha preferida das três.