Maio
até que foi um mês produtivo, em comparação com os anteriores (traduzindo: até
que tive uma vida além do trabalho), e consegui finalizar 4 livros e
assistir a 17 filmes! :)
Livros
Só
livrão em maio.
- A
casa dos espíritos (Isabel Allende): Comecei
a ler esse livro no fim do ano passado, mas só terminei seis meses depois. Não
que fosse chato; longe disso. Mas é um livro grosso e eu só o lia no metrô. Uma
das melhores leituras do ano e da vida. Já entrou para os meus queridinhos.
- Carmilla
– A vampira de Karnstein (Sheridan Le Fanu): A história que inspirou Bram
Stoker a criar seu Drácula e que definiu várias características que hoje são
consideradas clássicas quando se trata de vampiros.
- A vegetariana (Han Kang): Três novelas que podem
ser lidas de forma independente ou na sequência, e que giram em torno da mulher
que resolveu parar de comer carne - e como a mudança de sua dieta transformou
completamente suas relações familiares. De forte
carga psicológica, o livro trata de expectativas, de papéis a serem cumpridos,
de desejos, de morte e de opressão, especialmente às mulheres. Sensacional.
- Canção
de ninar (Leila Slimani): Livro incrível sobre uma história banal: uma
mulher que resolve voltar a trabalhar depois do nascimento do segundo filho e,
para tanto, contrata uma babá. Trata do papel das mulheres dentro e fora de
casa, de diferenças sociais, de solidão. Arrasador.
Filmes
Os
que ganharam meu coração: ‘E a mulher
criou Hollywood’, ‘Cidadão Kane’, ‘O segredo do bosque dos sonhos ’ e ‘Fome de viver’.
-
Cidadão Kane: Megalomania, seu nome é Kane.
-
A marca da maldade: Uma das cenas iniciais mais inesquecíveis do cinema, depois
vira uma bagunça e no fim as coisas entram nos trilhos novamente.
-
Deadpool 2: Eu ri. Muito. Cumpriu o objetivo.
-
A casa dos espíritos: Revi depois de ler o livro. Achei bem corrido.
Gostava mais antes.
-
Cinemagia: História das videolocadoras de São Paulo (e, por extensão, do
Brasil). Informativo e emotivo. Nostálgico de um jeito bom.
-
A invasora: Sangue. Muito sangue. Litros e mais litros de sangue. E cenas aflitivas. Policiais tapados completam o combo.
-
Fahrenheit 451: Versão 2018 do clássico de Bradbury. No geral, gostei da
atualização.
-
A vegetariana: Não tem o mesmo impacto do livro, mas é um filme OK.
-
Week-end à francesa: Quando a crítica é obliterada pelo estilo. Estava
quase achando ótimo.
-
E a mulher criou Hollywood: Documentário conciso e certeiro sobre o
apagamento de mulheres incríveis da história do cinema (novidade...). Vale
muito, muito a pena. [#vejamaismulheres]
-
O segredo do bosque dos sonhos: Giallo
assustadoramente verossímil. Um dos meus preferidos do gênero até agora.
-
Fome de viver: Viagem aos anos 80. Música maravilhosa. E Bowie. Como
vampiro. Precisa de mais alguma coisa?
Esses
eu vi como colaboradora do Bagulhos Sinistros e postei minhas impressões por
lá:
-
Se você soubesse: Fui ver por causa do Gael García Bernal e estava gostando
do clima, da tensão, mas em determinado momento desandou. Pena. [#vejamaismulheres]
-
Hafis & Mara: Documentário sobre o artista Hafis Bertschinger e sua esposa e
patrona. Humano, tão humano.
-
Colheita amarga: Uma história de amor na Ucrânia dos anos 30 interrompida pelo Holodomor.
-
Em um mundo interior: Primeiro documentário brasileiro sobre autismo. A
perspectiva do autista ou de quem convive com ele é o diferencial do filme. [#vejamaismulheres]
-
Los territorios: Autoficção, um conceito interessante. Filme que borra as
fronteiras entre ficção e realidade.
Séries
Finalizei
'The Alienist' (boa, mais pelos atores do que pela trama em si),
finalmente assisti à terceira e última temporada de ‘Penny Dreadful’ (o
finalzinho foi um pouco corrido, mas no geral foi um encerramento digno) e
comecei a ver a primeira temporada de ‘Westworld’ (altamente viciante).
E foi
isso. E vocês, o que fizeram de bom em maio?
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