sábado, 9 de junho de 2018

O que rolou... Maio/2018


Maio até que foi um mês produtivo, em comparação com os anteriores (traduzindo: até que tive uma vida além do trabalho), e consegui finalizar 4 livros e assistir a 17 filmes! :)

Livros
Só livrão em maio.


- A casa dos espíritos (Isabel Allende): Comecei a ler esse livro no fim do ano passado, mas só terminei seis meses depois. Não que fosse chato; longe disso. Mas é um livro grosso e eu só o lia no metrô. Uma das melhores leituras do ano e da vida. Já entrou para os meus queridinhos.
- Carmilla – A vampira de Karnstein (Sheridan Le Fanu): A história que inspirou Bram Stoker a criar seu Drácula e que definiu várias características que hoje são consideradas clássicas quando se trata de vampiros. 
- A vegetariana (Han Kang): Três novelas que podem ser lidas de forma independente ou na sequência, e que giram em torno da mulher que resolveu parar de comer carne - e como a mudança de sua dieta transformou completamente suas relações familiares. De forte carga psicológica, o livro trata de expectativas, de papéis a serem cumpridos, de desejos, de morte e de opressão, especialmente às mulheres. Sensacional. 
- Canção de ninar (Leila Slimani): Livro incrível sobre uma história banal: uma mulher que resolve voltar a trabalhar depois do nascimento do segundo filho e, para tanto, contrata uma babá. Trata do papel das mulheres dentro e fora de casa, de diferenças sociais, de solidão. Arrasador. 
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Publiquei as resenhas de:

Filmes
Os que ganharam meu coração: ‘E a mulher criou Hollywood’, ‘Cidadão Kane’, ‘O segredo do bosque dos sonhos ’ e ‘Fome de viver’.


- Cidadão Kane: Megalomania, seu nome é Kane.
- A marca da maldade: Uma das cenas iniciais mais inesquecíveis do cinema, depois vira uma bagunça e no fim as coisas entram nos trilhos novamente.
- Deadpool 2: Eu ri. Muito. Cumpriu o objetivo.
- A casa dos espíritos: Revi depois de ler o livro. Achei bem corrido. Gostava mais antes.
- Cinemagia: História das videolocadoras de São Paulo (e, por extensão, do Brasil). Informativo e emotivo. Nostálgico de um jeito bom.
- A invasora: Sangue. Muito sangue. Litros e mais litros de sangue. E cenas aflitivas. Policiais tapados completam o combo.
- Fahrenheit 451: Versão 2018 do clássico de Bradbury. No geral, gostei da atualização.
- A vegetariana: Não tem o mesmo impacto do livro, mas é um filme OK.
- Week-end à francesa: Quando a crítica é obliterada pelo estilo. Estava quase achando ótimo.
- E a mulher criou Hollywood: Documentário conciso e certeiro sobre o apagamento de mulheres incríveis da história do cinema (novidade...). Vale muito, muito a pena. [#vejamaismulheres]
- O segredo do bosque dos sonhos: Giallo assustadoramente verossímil. Um dos meus preferidos do gênero até agora.
- Fome de viver: Viagem aos anos 80. Música maravilhosa. E Bowie. Como vampiro. Precisa de mais alguma coisa?

Esses eu vi como colaboradora do Bagulhos Sinistros e postei minhas impressões por lá:
- Se você soubesse: Fui ver por causa do Gael García Bernal e estava gostando do clima, da tensão, mas em determinado momento desandou. Pena. [#vejamaismulheres]
- Hafis & Mara: Documentário sobre o artista Hafis Bertschinger e sua esposa e patrona. Humano, tão humano.
- Colheita amarga: Uma história de amor na Ucrânia dos anos 30 interrompida pelo Holodomor.
- Em um mundo interior: Primeiro documentário brasileiro sobre autismo. A perspectiva do autista ou de quem convive com ele é o diferencial do filme. [#vejamaismulheres]
- Los territorios: Autoficção, um conceito interessante. Filme que borra as fronteiras entre ficção e realidade.

Séries


Finalizei 'The Alienist' (boa, mais pelos atores do que pela trama em si), finalmente assisti à terceira e última temporada de ‘Penny Dreadful’ (o finalzinho foi um pouco corrido, mas no geral foi um encerramento digno) e comecei a ver a primeira temporada de ‘Westworld’ (altamente viciante).

E foi isso. E vocês, o que fizeram de bom em maio?

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