Há tanta coisa para postar, estou devendo resenhas do Desafio Literário, quero fazer um post sobre Primeiras Impressões de alguns seriados, tenho indicações musicais para apresentar... mas dia 26 de fevereiro é a cerimônia de premiação do Oscar 2012. Então, criei uma página para acesso rápido a todos os filmes indicados que marcam presença aqui no blog (é só clicar no banner aí na lateral direita) e esta semana tentarei fazer um post por dia com os indicados. Não sei se conseguirei, mas vou tentar. E, dando continuidade à maratona de filmes
indicados ao Oscar 2012, decidi encarar “A Árvore da Vida" (The Tree of Life).
Já sabendo que não seria um filme fácil, me preparei psicologicamente, respirei
fundo e dei o “play” no DVD.
Logo no começo do filme é dito que há dois
caminhos possíveis na vida: o da natureza, que satisfaz apenas a si mesmo, ou o
da graça, que é universal e aceita o desprezo, o esquecimento, a indiferença.
Devemos escolher um deles apenas. No entanto, durante todo o filme, esses dois caminhos
frequentemente se cruzam.
A maior parte da história se passa nos anos
50 e envolve o casal formado por Brad Pitt e Jéssica Chastain (que também aparece em "Histórias Cruzadas") e seus três
filhos. O único dos meninos a ter fala é o primogênito. Também é o único
personagem que tem seu nome revelado: Jack (pelo menos é o único nome de que me
lembro). Jack é interpretado quando
criança por Hunter McCracken e quando adulto por Sean
Penn (que também não abre a boca, tudo o que ele fala é em “off”).
Acompanhamos o nascimento de Jack, seu desenvolvimento, a chegada dos irmãos, o ciúme que ele sente da mãe por ter que dividi-la com os irmãos e também com o pai, a raiva que ele sente do pai, que tenta impor disciplina com maus modos e rispidez e que pega pesado com toda a família (principalmente com Jack), a inveja que ele sente de um dos irmãos mais novos que consegue atenção do pai por ter talento musical. A trancos e barrancos, a vida segue seu curso, mas, com a morte de um dos irmãos, Jack fica ainda mais rebelde e perdido, e esse sentimento de não pertencimento é retratado também em sua vida adulta, quando Sean Penn segue vagando por entre prédios em busca do sentido da vida. Já a mãe, além de perder um filho, perde também a fé, como mostrado em uma cena, em que se dá o seguinte diálogo:
Acompanhamos o nascimento de Jack, seu desenvolvimento, a chegada dos irmãos, o ciúme que ele sente da mãe por ter que dividi-la com os irmãos e também com o pai, a raiva que ele sente do pai, que tenta impor disciplina com maus modos e rispidez e que pega pesado com toda a família (principalmente com Jack), a inveja que ele sente de um dos irmãos mais novos que consegue atenção do pai por ter talento musical. A trancos e barrancos, a vida segue seu curso, mas, com a morte de um dos irmãos, Jack fica ainda mais rebelde e perdido, e esse sentimento de não pertencimento é retratado também em sua vida adulta, quando Sean Penn segue vagando por entre prédios em busca do sentido da vida. Já a mãe, além de perder um filho, perde também a fé, como mostrado em uma cena, em que se dá o seguinte diálogo:
- “Ele [o menino] está nas mãos de Deus agora.”
- “Estava nas mãos de Deus o tempo todo, não?”
Intercalando
imagens magníficas do “big bang”, erupções, oceanos, células se multiplicando,
dinossauros e paisagens com a trama da família em questão e contando com a
trilha sonora para enfatizar as emoções, o diretor Terrence Malick cria uma
obra visualmente impecável, cheia de simbolismos, que mistura os caminhos da
natureza e da graça, mas que é bem difícil de digerir.
Indicado ao Oscar 2012 nas categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor (Terrence Malick) e Melhor Fotografia.
Um comentário:
a cada vez que eu vejo sobre esse filme sinto mais vontade de ver sobre o que é, mas eu tenho um trauma com o nome dele que me deixa com receio. Eu vi um filme que tinha um nome quase igual e era horrível (mas de dar um tédio e qualquer outro sentimento ruim) e a história não ajuda muito. Acho que eu tenho medo de acontecer outra vez.
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