Na
Alemanha, os jovens podem optar entre o serviço militar ou serviço cívico. Ao
escolher essa última opção, o jovem alemão Sven (Alexander Fehling) é designado
para o Museu do Holocausto, construído dentro do antigo campo de concentração
em Auschwitz, na Polônia. Ao chegar, Sven é acomodado no mesmo quarto que o Sr.
Krzeminski (Ryszard Ronczewski), um
sobrevivente dos campos de concentração.
Entre serviços de manutenção e assistência aos turistas, Sven se sente
frustrado, principalmente porque sua principal obrigação consiste em cuidar do
Sr. Krzeminski, levando-o à fisioterapia, indo com ele ao supermercado,
acompanhando-o nas visitas aos amigos. O que parecia um jeito fácil de escapar
ao serviço militar se mostra, por fim, muito mais complicado do que imaginara
Sven.
O Sr. Krzeminski é um senhor na casa dos
oitenta anos de idade e, como tal, tem uma vasta lista de manias. Está sempre
reclamando de tudo, mandando em Sven, apontando defeitos. É lógico que Sven se
sente desconfortável e abusado nessa situação. No entanto, em vez de tentar se
colocar no lugar do velhinho, constantemente discute com ele e apresenta
queixas para o diretor do Museu. O que Sven não percebe é que esse seu
comportamento infantil e presunçoso o faz ser visto com desprezo pelos moradores
locais. Na verdade, sua presença, e principalmente suas atitudes, é um incômodo
para os poloneses que vivem ali: ele continua sendo um alemão, um intruso, um
inimigo.
Só depois de se aproximar de Ania (Barbara
Wysocka), a garota polonesa que trabalha como guia do museu e intérprete, é que
Sven começa a enxergar as coisas pela ótica dos sobreviventes. Passa a se
interessar de fato pelo que aconteceu aos antepassados daquelas pessoas, começa
a entender como a história afeta a vida dos novos poloneses, o que o museu
representa para a comunidade, as feridas reabertas pela chegada de uma empresa alemã à cidadezinha.
E então, com uma nova mentalidade, Sven
finalmente começa a valorizar o Sr. Krzeminski, não só como sobrevivente, mas
também como um ser humano que luta para ser útil e que não quer demonstrar as
fragilidades da velhice. Sven só não sabe agora o que fazer com todos os
sentimentos conflitantes em seu interior e como lidar com as novas opções que
se apresentam diante dele.
5 comentários:
Eu vi sobre esse filme na semana passada e estou MUITO afim de assistir, parece ser interessante.
Eu não conhecia o filme, mas pela sinopse ele deve ser bom ...
Nunca assisti esse filme, me parece ser muito bom, pelo tipo de gênero que eu gosto...
Minha primeira visita aqui no blog. Adorei, espero voltar mais vezes.
Abraço
Caio Rodrigues
linhasdeencanto.blogspot.com
Oi, Mi! Parace ser bom este filme, hein? Preciso levar um lencinho? bj
Tks pelos comentários!
Olha, eu não precisei de lencinho, mas cada um sabe de si, né? Achei que embora o tema fosse meio pesado, a história foi contada com leveza. Conta depois de assistiu.
bjo!
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