“A Invenção de Hugo Cabret” (The Invention of Hugo Cabret) é baseado
no livro infantil de mesmo nome escrito por Brian Selznick. Conta a história do
órfão Hugo (Asa Butterfield), que mora com o tio bêbado (Ray Winstone) dentro
das paredes da estação de trem de Paris e, com o sumiço desse tio, acaba
assumindo a tarefa de manter as engrenagens do imenso relógio da torre sempre
funcionando. Seu objetivo é terminar de reconstruir o autômato que vinha
ajudando seu pai montar quando vivo, pois pensa que, assim, receberá
uma mensagem do falecido pai (Jude Law). Um dia, fugindo do inspetor da estação (Sacha
Baron Cohen), ele conhece Isabelle (Chloe Moretz), menina órfã que agora vive
com seu padrinho George (Sir Ben Kingsley) e sua madrinha Jeanne (Helen
McCrory) e cujo passatempo é viajar na leitura de livros que pega emprestado na
livraria do Monsieur Labisse (Christopher Lee). Hugo e Isabelle conseguem terminar de montar o autômato, mas, ao ligarem o robô, descobrem estupefatos
que, ao contrário do que pensavam, ele não estava programado para escrever, e
sim para desenhar. Os desenhos do robô fazem os amigos embarcarem em uma grande
aventura, que os conduz pelo passado do cinema e revela um segredo guardado a
sete chaves por George.
Confesso que não estava entendendo todo
o fuzuê acerca desse filme. Como um filme infantil pode chamar tanta atenção e
ser indicado ao Oscar em 11 categorias? Para piorar, as cópias do filme são
todas em 3D, o que imediatamente me faz passar longe do cinema. No entanto, o
nome de Martin Scorsese continuava piscando na minha mente. Sou superfã dele e um diretor desses
não poderia fazer um filme totalmente ruim, não? E foi por isso, para
esclarecer logo essas dúvidas, que decidi conferir o filme. O 3D deve ter
funcionado neste filme, mas não tenho como avaliar isso. Explico: não consigo
assistir filme em 3D de jeito nenhum. Primeiro, porque os óculos ficam gigantes
na minha cabeça, sempre. Isso é muito incômodo. Segundo, porque acho que eu
já enxergo tão distorcido no dia a dia que o efeito 3D acaba me dando muita
tontura e enjoo. O jeito foi abandonar os óculos, esperar alguns minutos
até me acostumar com as imagens meio duplicadas e assistir assim mesmo. O que
posso dizer é que, mesmo sem desfrutar de todos os recursos que o filme
oferece, achei sensacional. Mais uma grande homenagem às pessoas que marcaram a
história do cinema, como os irmãos Lumière e, principalmente, Georges Méliès. Grande inspiração. Que
o diga o Smashing Pumpkins...
Indicado ao Oscar 2012 nas categorias
Melhor Filme, Melhor Diretor (Martin Scorsese), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor
Trilha Sonora Original, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Fotografia, Melhor
Figurino, Melhor Direção de Arte, Melhor Montagem, Melhor Edição de Som e
Melhor Mixagem de Som.
VENCEDOR DO OSCAR 2012 NAS CATEGORIAS: Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som e Melhores Efeitos Visuais.
VENCEDOR DO OSCAR 2012 NAS CATEGORIAS: Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som e Melhores Efeitos Visuais.
4 comentários:
Muito bacana a resenha, Michelle. Eu também amei o filme. Fui sem esperar muita coisa e, nossa, me contaminei pela poesia leve e bela que o filme nos mostra!
Já é meu favorito ao Oscar!
Tô querendo MUITO ver o filme! Scorcesse é um gênio! E já conhecia a história! ;)
Parabéns pela resenha!
Beijos
Gleice
@MPessoais
www.murmuriospessoais.com
Eu já tinha passado aqui, lido e até indicado o post no último Rumo ao Oscar HUAHA mas só agora consegui passar aqui pra comentar.
Sério que só tá passando em 3D? Eu não sabia! vou tentar ver de qualquer forma quando voltar pro rio (se ainda estiver passando né). Faz tempo que eu quero ver esse filme e tanto você falando quanto a Igra lá no blog me deram vontade de ver pra tirar as minhas próprias conclusões
Oi Michelle!
Pelo que você falou e pelo sucesso que o filme vem obtendo, deve ser mesmo espetacular. Aliás, só o fato de ter sido dirigido por Martin Scorsese já me deixa com vontade de assistir.
Ótima resenha :)
Beijos!
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