E lá
se vão 12 anos desde que tentei ver o Foo Fighters pela primeira vez, no ano
2000. Já tinha comprado ingresso e tudo, mas o falecimento do pai de um dos
integrantes adiou meu sonho por todo esse tempo. Apesar da longa espera, o show
do Lollapalooza valeu cada minuto. Daqueles para guardar para sempre na
memória...
Dave Grohl |
Queria
ter visto o show da Joan Jett também, mas o palco onde ela se apresentou ficava
a meia hora de caminhada do palco em que o Foo Fighters tocou. Considerando a
distância e o número gigantesco de pessoas que se movia numa horda digna de
filmes apocalípticos, achei melhor me posicionar logo em frente ao palco do Foo
Fighters e aguardar.
Taylor Hawkins |
Pouco
antes das 20:30, o Foo Fighters sobe ao palco e, de cara, lança “All my life”,
“Times like these” e “Rope”. O público vai ao delírio. O setlist foi
praticamente idêntico àquele apresentado no segundo dia do festival Quilmes
Rock na Argentina. Estava tudo lá: músicas novas, músicas desenterradas dos
primeiros discos, minicover de música do Queens of the Stone Age, Grohl tocando
bateria em "Cold day in the sun", a interação com o público e os
gritos. Ah... os gritos. Apesar do problema nas cordas vocais, Dave Grohl ainda
grita como um doido. Pode não ser com a mesma potência de antes, mas ainda assim
é de se admirar. E não há como negar: o cara é carismático pra caramba!
Joan Jett |
O
bis contou com a já esperada participação da Joan Jett, que mandou “Bad
Reputation” e “I Love rock and roll”. Infelizmente não fiquei até o finzinho,
pois queria pegar o ônibus logo antes de todo aquele povo sair de lá. Aliás,
fiquei impressionada com a organização. O esquema de ônibus fretados saindo do
shopping e deixando as pessoas na porta do Jockey funcionou muito bem. Li no
dia seguinte que rolou confusão no metrô devido ao grande número de pessoas que
queria entrar na estação Butantã, que não estava preparada para receber tanta
gente e acabou fechando as portas com medo de depredação. Não sei. Só posso
falar do que eu vi. Acredito que tenha sido difícil mesmo conseguir entrar na
estação ou pegar o ônibus de volta para quem ficou até a última música. Mas,
considerando o público de 75 mil pessoas e o tamanho do evento, achei a
estrutura boa. Não digo perfeita, mas já vi tanta coisa absurda nesses meus
anos de shows que tenho que elogiar quando vejo algo bom. Só o fato de as atrações
começarem na hora e de a programação levar em conta o horário de funcionamento
do transporte público já é algo louvável em uma cidade em que ninguém sabe para
que serve um relógio e onde tudo começa depois da meia noite.
Público do Lollapalooza no Jockey |
Tudo
o que eu posso dizer é que estou destruída, meio rouca, mas extremamente feliz.
Agora só falta o Black Sabbath para eu completar minha lista de shows a serem
vistos antes de morrer. Volta logo, Foo Fighters! Aproveita e convida o Ozzy
e a galera do Sabbath para tocar no mesmo festival!
Fotos: Folha Online
2 comentários:
Ai meus tempos de sonhar em ir nos shows das bandas que eu curto *__*
Nuss, imagino a emoção de estar pertinho do palco, adrenalina pura!!!
Bjos
Nossa, demorou 12 anos pra eles voltarem? Nossa. Muito tempo.
Enfim, não sou grande fã da banda, mas começar o show com “All my life” e “Times like these” iria, definitivamente, me animar pra curtir muito todo o resto do show. Também adoro "Bad Reputation" e "I love rock and Roll". Adoro locais que estão bem organizados em shows, infelizmente o único que fui (Guns, em 2009) foi uma confusão só =/
Beijos.
Postar um comentário