quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Teatro: TOC TOC


Sexta-feira passada fui ver uma peça que já está em cartaz há anos, mas só agora consegui assistir: TOC TOC. Escrita pelo francês Laurent Baffie, a história se passa na sala de espera de um consultório médico. Os pacientes que sofrem de TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo) vão chegando e interagindo. Cada um deles tem um problema distinto: Fred sofre de Síndrome de Tourette, que se manifesta na forma de tiques, palavrões e xingamentos involuntários; Vicente é o taxista que tem mania de fazer cálculos e contar tudo; Branca tem TOC de limpeza, vive desinfetando tudo e lava as mãos compulsivamente; Maria é uma fanática religiosa que tem TOC de verificação – está sempre achando que esqueceu algo (de fechar a porta, de desligar o gás, etc); Lili repete tudo o que fala duas vezes; e Bob é louco por simetria e não consegue pisar em linhas.


Com a demora do Dr. Stein, os pacientes vão ficando agitados. Para passar o tempo, eles contam sobre suas vidas, falam sobre como lidam com os problemas, os tipos de terapias que já tentaram. Depois de horas de espera, para não perderem a viagem os pacientes decidem usar suas experiências em uma terapia de grupo conduzida por eles mesmos para tentar resolver os transtornos de todos os envolvidos. E dá-lhe muitas situações bizarras.

A peça é uma comédia, mas é bacana observar a variação de sentimentos dos personagens e também da platéia. Às vezes os pacientes se solidarizam uns com os outros; outras riem da desgraça alheia. No fundo, percebemos que é muito fácil julgar os comportamentos estranhos de outras pessoas, mas ninguém quer ser zoado por suas manias. Nem sempre uma mania chega a ser doença, mas com certeza é vista como insuportável por aqueles que nos rodeiam.

Gostou?
Então vai lá:
Teatro Gazeta
Sexta: 23:00 – R$50,00
Sábado: 20:00 – R$60,00
Domingo: 20:00 – R$50,00
Outras informações e venda de ingressos pela internet: no Site do Teatro Gazeta

3 comentários:

Anônimo disse...

Huuum, parece ser muito bom!!!

Beijos,
www.estanteseletiva.com

Anônimo disse...

Oi, Mi! Eu vi faz um bom tempo. Tirando o paciente que fala muito palavrão, achei o resto da peça bacana.
Que nota vc daria para a peça?
bj

Michelle disse...

Oi, Julia.
Sobre o cara do palavrão, a doença dele é real, embora seja difícil de acreditar. Imagine o que uma pessoa dessas não deve sofrer? Lembro que teve 1 episódio do House sobre essa síndrome. Era uma versão mais leve, mas mesmo assim...
Dou nota 7.
bjo