O filme se passa no Chile, durante o
processo de redemocratização pós-Pinochet. Presos que tenham cumprido 2/3 de
suas penas e que não tenham envolvimento em crimes com morte são libertados. É
assim que Nicolás Vergara Grey (Ricardo Darín), um famoso ladrão de bancos,
ganha a liberdade. Depois de 5 anos encarcerado tendo que se contentar em ver a
mulher e o filho através do vidro, tudo que ele quer agora é deixar a vida de
roubos para trás e recuperar o tempo perdido com a família.
Outro que também é posto em liberdade
é o jovem Ángel Santiago (Abel Ayala), conhecido na cadeia como
"Querubim". Mal põe os pés fora da prisão e já começa a dar golpes e
a pôr em prática o engenhoso plano elaborado pelo presidiário Anão Lira, que
consiste em roubar um cofre que guarda dinheiro sujo do regime de Pinochet.
Para tanto, ele precisa encontrar Nicolás e convencê-lo a participar do plano.
Em sua busca por Nico, Ángel conhece
Victoria (Miranda Bodenhofer), moça que teve os
pais sequestrados e mortos pela ditadura. Desde esse trágico episódio de sua
infância, nunca mais falou. Foi mandada para um orfanato, mas fugiu e passou a
morar nas escadarias do metrô. Foi acolhida pela professora de balé (vivida
pela bailarina brasileira Marcia Haydée), que se comoveu ao ver a menina
escondida na árvore dia após dia, espiando as aulas de dança.
Ángel apaixona-se à primeira vista
por Victoria. Decide que fará de tudo para torná-la bailarina do Teatro
Municipal. Com esse objetivo em mente, ele aluga o cavalo que cresceu junto com
ele, inscreve Victoria para um teste no Municipal, a leva para ver o mar e
conhecer sua família no interior. Ángel procura Nico insistentemente, todos os
dias, para fazê-lo mudar de ideia. Até que, desiludido com a rejeição da
família, sentindo-se traído pelo comparsa que ele acobertou ao ir para prisão e
percebendo que não seria tão fácil livrar-se de fama de ladrão de bancos, Nico
decide ajudar, já que agora tudo o que lhe resta é apreciar o amor
juvenil do mais novo parceiro.
“A Dançarina e o Ladrão” é uma
produção espanhola dirigida por Fernando Trueba e baseada no livro “O baile da
Vitória”, do autor chileno Antonio Skármeta (que faz uma pequena ponta no
filme, como um crítico de dança). Embora o filme seja de 2009, só chegou aos
cinemas brasileiros agora, graças ao nome de peso do argentino Ricardo Darín.
Se ele não estivesse no filme, esse longa provavelmente nunca daria as caras
por aqui. E, apesar do meu fetiche declarado pelo Darín, tenho que confessar
que encontrei meu novo muso latino: Abel Ayala. Passou a ocupar um lugar no meu
olimpo particular, junto com o Gael García Bernal e o Diego Luna...
Tudo o que posso dizer é que o filme
não é perfeito; está bem longe disso. Mas tem ótimos momentos, como a belíssima
cena de Victoria dançando no teatro e Darín declamando versos de Gardel. Sem
contar, claro, as cenas de Abel Ayala. Quem não gostaria de encontrar esse
príncipe argentino, de sorriso encantador e fala macia, um tanto ingênuo e sonhador,
que cruza Santiago montado em um cavalo?
E aproveitando o post, hoje lá no Equalize da Leitura tem minha indicação de série: Once Upon a Time.
Espero vocês lá!
Bjo!
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E aproveitando o post, hoje lá no Equalize da Leitura tem minha indicação de série: Once Upon a Time.
Espero vocês lá!
Bjo!
4 comentários:
Um dos piores filmes que vi este ano,
serviu para eu saber que não posso ir atrás de tudo que tenha Darín.
Constrangedor.
Não vi, mas como sempre já entrou pra minha lista que dia a dia só aumenta...hahahaha
E Once Upon a Time já é uma paixão aqui em casa... beijos!
não vi o filme, mas como curto balé e filmes com dança, com certeza irei assistir
bjos
Fiquei muito interessada no filme. Primeiro, por se passar no Chile; segundo, pelo contexto histórico; e terceiro, pelo romance. :)
Bjs ;)
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