Depois de anos adiando, Alex e Noémie finalmente decidem ter um filho. No entanto, o que seria um momento de alegria se torna o início de uma fase turbulenta do casal. O motivo: Suzanne, mãe de Alex, começa a se comportar de maneira estranha. O que a princípio parecia ser apenas excentricidade e vontade de chamar a atenção, logo revela ser uma realidade dolorosa que afetará a vida de todos.
O título nacional (e o americano também) leva a crer que se trata de comédia, e a sinopse do site oficial do My French Film Festival (o texto de divulgação diz que Suzanne "adota um comportamento cada vez mais maluco") também induz ao erro com esse "adota", mas não é bem assim. O título original em francês (Une vie démente) dá uma ideia melhor do que se trata: demência. Suzanne não tem controle sobre sua nova forma de agir; ela tem uma doença degenerativa que afeta sua personalidade.
O diagnóstico traz muita apreensão ao casal, que acaba discutindo bastante sobre como lidar com Suzanne e sobre a decisão que haviam tomado de ter um filho. É esse processo de adaptação a um novo ritmo de vida que acompanhamos, com momentos de tensão e tristeza, mas também com cenas engraçadas e ternas, que trazem esperança.
Disponível de graça no site do MFFF até 14 de fevereiro. Entre curtas e longas, a programação da 12ª Edição do festival traz 30 filmes em língua francesa. São produções da França, Bélgica, Canadá e Suíça.
Nota: 3/5
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